Evento aconteceu em São José dos Campos e marcou o retorno das jovens bailarinas aos palcos após hiato da pandemia.
Aconteceu no último sábado, 23, no Teatro Colinas, em São José dos Campos, uma edição do Festival X Dance – Edição Vale, em parceria com o Instituto Marco de Dança, que contou com a primeira participação das alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar. Realizado de forma presencial, a participação do grupo coordenado por Fabiana Nemeth marca o retorno das jovens bailarinas aos palcos, após 18 meses de paralisação em função do Coronavírus.
O evento, idealizado pelo bailarino e professor Caio Nunes, recebeu inscrições para apresentações em solos, duos, trios, quartetos e conjuntos, divididas em categorias direcionadas à jovens entre 04 e 19 anos, abrangendo modalidades variadas como Ballet Clássico de Repertório, Clássico Livre, Jazz, Dança Contemporânea, Estilo Livre, Sapateado, Danças Populares (Nacionais e Internacionais), Danças Urbanas, K-pop e Dança de Salão.
A participação do Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar contemplou com medalha de prata a aluna Julia Moraes, pela coreografia “Transverso”, as alunas Ana Beatriz Nemoto, Nicole Cavalcanti, Ana Sophia Bibiano e Maria Clara Lima pela coreografia “Chá – Dança Chinesa”, e o conjunto da professora Flávia Cassiano pela coreografia “Instantes”. Já a aluna Anandha Marineli Maceo foi contemplada com uma medalha de bronze pela coreografia de “Solitude”, e reforçou a conquista em dobradinha, ao lado das colegas Gabriella Cruz, Perola Rezende e Liandra Manso, pela coreografia “La Esmeralda”.
A retomada das atividades presenciais foi marcada ainda por uma série de emoções inéditas, como o primeiro festival pós-pandemia, a estreia de algumas alunas em um festival, e a primeira apresentação em sapatilha de ponta para outras. A coreografia “Valsa das Flores”, que participou da “Mostra Comentada”, foi outra grata surpresa, pois reuniu um elenco muito diferenciado em idade e técnica e conseguiu apresentar uma belo número.
“Eu achei bem interessante essa volta, pois muito se falou disso, porém não tínhamos ideia de como isso seria na prática, e o que observei neles foi um entusiasmo que não via há muito tempo, vi eles saindo do palco com uma sensação de realização só por terem dançado, muito felizes de estarem novamente nesse lugar que para nós é sagrado. Sempre reforço que, independente da colocação, de prêmio, o importante é estarem felizes”, celebra a coordenadora Fabiana Nemeth.
