O evento foi realizado pela primeira vez de forma virtual e os alunos da Fundação Lia Maria Aguiar foram convidados para integrarem o elenco da edição gratuitamente.
Nos dias 19 e 20, o Festival Bravos de Dança realizou, de forma digital, sua nova edição de setembro, a Bravos Excellence. Dentre as escolas envolvidas, o festival contou com a participação do grupo de alunos do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar para uma apresentação diferente, em função da pandemia da Covid-19, que relembrou três das coreografias que fizeram parte do espetáculo ‘O Castelo Mágico’, apresentado no ano de 2019 em Campos do Jordão.
Por meio de um convite da diretora do festival, Sandra Riego, os alunos do Núcleo de Dança da Fundação, coordenado pela professora Fabiana Nemeth, puderam participar do evento pelo 7º ano consecutivo.
Os jovens talentos da instituição foram premiados virtualmente com as coreografias ‘Morganas’, que conquistou o 3º lugar com a Professora Flavia Cassiano, na categoria Infantil Ballet Clássico Livre; ‘Tíbio e Perônio’, ganhadora do 2º lugar com a Professora Ana Claudia Winther, na categoria Dança Contemporânea Juvenil; e ‘João de Barro e as Patativas’, também responsável pelo 2º lugar com o Professor Raphael Panta, na categoria Juvenil Ballet Clássico Livre.
Especializada há quase 20 anos na realização de Festivais de Dança, a Bravos se dedica a reunir escolas, professores, bailarinos e coreógrafos que vivam desta arte, se dediquem à aprimorá-la e valorizem um dos seus maiores propósitos: chegar ao palco, onde se encontra a maior realização de um artista. Pensando em promover o reencontro de profissionais, alunos e parceiros, a edição on-line pôde acontecer e contar com aqueles que já acompanham o trabalho realizado, a exemplo dos bailarinos em formação da FLMA.
“Realizar este evento on-line foi um jeito de fazer um reencontro com as escolas, serviu como uma válvula de escape, pois com a pandemia as pessoas não tinham onde dançar. Claro que não tem a mesma energia de uma apresentação ao vivo, mas me surpreendeu muito o nível do festival, pois mesmo com o medo que tinha, de nunca ter feito nada parecido, depender de conexão de internet, deu tudo certo, pareceu um espetáculo de dança”, contou a diretora Sandra Riego.
Ela também elogiou os trabalhos da coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA e relembrou o 2º lugar conquistado pela aluna Lívia Franceschinni, com seu Pas de Deux, que lhe rendeu também uma premiação especial do Júri, como ‘Destaque Feminino’.
Já para a coordenadora Fabiana, o convite e a oportunidade para integrar a edição 2020 renova as esperanças e expectativas sobre tudo aquilo que se abalou com a chegada do novo Coronavírus, responsável por paralisar todas as atividades, especialmente as artísticas e culturais.
“Em tempos como o que estamos vivendo, poder participar desses eventos de forma on-line, nos traz otimismo e alegria para não desanimar. É sempre muito importante ter bons jurados julgando nossas coreografias, pessoas essas que não participam do nosso dia a dia. Isso nos ajuda a enxergar longe e querer sempre melhorar, o que só pode engrandecer nosso trabalho.”, comenta a coordenadora em relação aos jurados Ana Bottosso, Zeca Rodrigues e Ricardo Scheir, referências da arte no Brasil e no exterior e convidados do Festival deste ano.
Fotos: BolhaSet/Renan Livi