Alunas do Núcleo de Dança participam do Festival Mery Rosa, de Santa Catarina

Nos dias 20, 21 e 22 de agosto acontece a 31ª edição do Festival de Dança Mery Rosa, realizado desde 1991 em Itajaí, Santa Catarina. Entre os 73 grupos concorrentes, representantes de diferentes estados do país, as alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participarão pela primeira vez do evento. 

Realizado de forma 100% online, as mais de 300 coreografias que movimentam a atração serão avaliadas através de vídeos, com criação tecnológica e artística. 

Ao todo, oito alunas do núcleo coordenado por Fabiana Nemeth, com idade entre 13 e 20 anos, competem com apresentações em conjunto, sendo o Ballet ‘La Esmeralda’ na modalidade Clássico e a coreografia ‘Instantes’ na modalidade Contemporâneo, e solos.

Coreografia ‘Instantes’ que concorre na categoria Contemporâneo

“Já era nossa intenção participar do festival de forma presencial, como ainda não foi possível retornar esse ano, vimos essa possibilidade de conhecer o evento e mostrarmos nosso trabalho em outro estado, além de obter os comentários de jurados que não estão em São Paulo”, relata a coordenadora do Núcleo.

Para esta edição, o júri técnico será representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues, que acumulam experiências nacionais e internacionais, entre estudos e premiações, e serão os responsáveis por avaliar, ao longo de três dias, os gêneros: Jazz, Ballet Clássico, Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e Sapateado.

“Para nós, professores, isso contribui muito para sabermos se estamos no caminho certo, para as alunas é mais uma forma de poder se preparar para o futuro. Independente da classificação, o objetivo é aprender e evoluir”, completa Fabiana Nemeth

Os participantes concorrem a premiações em dinheiro para Melhor Bailarino, Melhor Bailarina, Melhor Grupo e Melhor Vídeo editado, além de bolsas de estudos para eventos consagrados, residência em escolas conceituadas do Brasil e bolsas Internacionais, promovendo uma troca de experiências e a chance de boas oportunidades aos envolvidos.

Núcleo de Dança recebe renomadas bailarinas em edição especial on-line do ‘Papo-Cabeça’

Encontro virtual vai reunir alunos, professores e convidados em rica troca de experiências com as brasileiras Ingrid Silva e Mayara Magri no ‘Papo-Cabeça Edição Especial Núcleo de Dança’.

No mês em que é comemorado o ‘Dia da Dança’, a Fundação Lia Maria Aguiar promove uma edição especial do ‘Papo-Cabeça’, voltado especialmente para o Núcleo de Dança. Com formato digital, o evento, realizado em 20 de abril, às 18h30, terá a presença das bailarinas Ingrid Silva e Mayara Magri, que colecionam importantes conquistas e inspiram bailarinas e bailarinos.

Neste encontro, a coordenadora do núcleo, Fabiana Nemeth, conversa com duas grandes estrelas do Ballet, que têm suas carreiras marcadas por reconhecimentos pessoais e profissionais. Nascidas no Rio de Janeiro e vindas de projetos sociais, ambas descobriram a dança na infância, aos oito anos, e conquistaram bolsas de estudos que lhes abriram grandes janelas para o mundo.

Pensado para instruir e entreter, o ‘Papo-Cabeça’ é sempre uma oportunidade única de proporcionar aos alunos em desenvolvimento, uma verdadeira troca de experiências com renomados profissionais, onde as principais dúvidas e curiosidades podem ser sanadas e transformadas em inspiração. Conheça as convidadas:

Mayara Magri: Seu primeiro contato com a dança foi através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou junto de suas duas irmãs por meio de uma bolsa de estudos.
A paixão que nasceu ali, a levou a praticar com muita dedicação, realizar o sonho de ser o ‘Cisne Negro’, e desfrutar de de suas primeiras experiências internacionais, quando, aos 14 anos, durante um curso de três semanas na América do Norte, participou de um concurso no Ballet Nacional de Cuba. No mesmo ano foi para Nova York, ficando entre as ‘top 12’ de sua categoria, e tempos depois, após ser contemplada como a melhor bailarina do 28º Festival de Dança de Joinville, em 2010, disputou uma vaga de Lausanne em Córdoba, na Argentina.

Aos 16 anos ganhou também o prêmio de melhor bailarina nos dois mais importantes festivais internacionais de ballet: O Prix de Lausanne (Suíça) e o YAGP (Nova York). Com sua primeira colocação no Prix de Lausanne, conquistou uma bolsa no Royal Ballet School, em Londres, em 2011, onde finalizou seus estudos. Após um ano, foi convidada para integrar a Companhia profissional do Royal, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016 e Primeira Solista em 2018.

Aos 26 anos, a bailarina que já foi cumprimentada pela Rainha Elisabeth II após um espetáculo, já compartilhou de sua trajetória em entrevistas à veículos de grande visibilidade como Revista Cláudia, Blog Só Dança e programas de TV como SportTV News e Fantástico. 

Convidadas a contarem um pouco mais sobre suas carreiras, metodologias de estudo, hábitos e rotinas, elas terão a oportunidade de partilhar suas experiências e vivências com crianças, jovens e professores da instituição, além de outros arte-educadores, bailarinas e bailarinos convidados, vindos de outras cidades do Vale do Paraíba, como São José dos Campos e Taubaté, de São Paulo e do Litoral, como Ubatuba. Os convites gratuitos foram extensivos à profissionais e parceiros que já tenham participado de eventos da Fundação como cursos, workshops e apresentações.

“A Ingrid e Mayara são duas bailarinas muito importantes, que também vieram de projetos sociais, driblaram diversas dificuldades no começo, e fizeram e fazem história, considerando tudo o que elas representam para a sociedade e já conquistaram na Dança. A ideia é mostrar para nossas meninas e meninos que existe a possibilidade de se chegar lá, mesmo não tendo condições financeiras, mas também que, para isso acontecer, existe uma dedicação enorme que eles precisam ter. Esse encontro virtual vem como um estímulo para os alunos nesse período de pandemia, para que mesmo em casa, com limitações, continuem estudando, acreditando, tendo um pouco mais de esperança no futuro”, conclui Fabiana.

Ingrid Silva: Com formação pelo projeto de extensão comunitária Dançando Para Não Dançar, Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal, Escola Deborah Colker, além do estágio no Grupo Corpo, a carioca Ingrid, filha de pai aposentado da Força Aérea Brasileira e de mãe empregada doméstica, foi a responsável por introduzir a Arte em sua família.

Ingrid Silva olha para frente com a cabeça inclinada para direita e sua mão toca delicadamente seu rosto com as pontas dos dedos.

Seu passaporte para a carreira internacional vem através do incentivo de Bethânia Gomes, bailarina brasileira que a motivou a gravar um vídeo para a companhia multirracial Dance Theater of Harlem, em Nova York, que acabou selecionando-a entre 200 candidatas para um curso de férias, e de onde saiu um convite para se mudar para os EUA aos 19 anos e integrar oficialmente a companhia.

Morando no exterior há 12 anos, a bailarina é valorizada por sua trajetória e especialmente lembrada por sua luta para que existissem sapatilhas com seu tom de pele, motivo que a levou a pintá-las durante 11 anos. Atualmente mantém projetos como o Black in Ballet, que dá visibilidade aos artistas negros, e o projeto EmpowHER New York, que promove a mudança dentro das mulheres, além de atuar em diversas campanhas publicitárias que visam à valorização da Mulher e da Mulher negra. 

Núcleo de Dança conquista novos prêmios no Festival Bravos On-line

Segunda edição realizada de forma digital contemplou o trabalho de alunas e professoras que souberam se adaptar às limitações da pandemia.

Se reinventando em meio a Covid-19, o Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participou virtualmente do Festival Bravos On-line, realizado nos dias 10 e 11 de abril, de onde saiu contemplado com cinco apresentações especiais desenvolvidas ao final de 2020, gravadas em sala de aula, durante um dos breves retornos presenciais autorizados pelo Plano São Paulo, mediante a todos os protocolos de segurança necessários.

No primeiro dia da atração, o Núcleo foi representado pelas bailarinas Anandha Marineli, que conquistou o 2º lugar com o Solo Contemporâneo “Solitude”, Julia Moraes, ganhadora do 3º lugar com a Variação de Repertório “Princesa Florine”, e Lívia Franceschinni, escolhida como 3º lugar com o Solo Clássico Livre “Insight”. Ainda neste dia o Conjunto Contemporâneo “Instantes”, coreografado pela professora Flavia Cassiano, conquistou o 2º lugar.

Já no segundo dia de Festival, a aluna Julia Moraes recebeu novo reconhecimento e ocupou o 2º lugar com o Solo Clássico Livre “Transverso”, bem como a coordenadora do Núcleo, Fabiana Nemeth, reconhecida na mesma colocação por seu trabalho no Conjunto Clássico Livre, com a coreografia “Estudo para Pandemia”, tendo como diferencial seu processo de criação, realizado sem nenhum tipo de contato físico:

“Participamos do Bravos com trabalhos que foram coreografados e remontados em outubro, novembro e dezembro, gravados com todo o cuidado durante nosso retorno presencial, como o próprio festival autorizava”, conta Nemeth, que chamou ainda atenção para a coreografia ‘Instantes’, construída em apenas quatro ensaios. “Ela foi criada especialmente para apresentarmos na nossa live de encerramento, e acabamos enviando o vídeo, pois é sempre muito importante para nós termos um feedback dos jurados”, explica.

As avaliações da edição ficaram à cargo do olhar técnico do júri convidado, representado pelos experientes Mestres Andrea Pivatto, Andrea Thomioka e Edy Wilson, que possuem reconhecimento expressivo no mercado da Dança nacional e internacional, e puderam expressar suas opiniões acerca dos trabalhos apresentados, contribuindo com comentários agregadores e incentivadores a todos os participantes.

O Festival Bravos

Criado pela Bravos Festival de Dança, a empresa é conhecida há 20 anos por realizar festivais anuais e, especialmente neste momento, tem se dedicado a desenvolver iniciativas que estimulem a Arte, valorizando o comprometimento dos profissionais e estudantes com a manutenção de seus trabalhos, além de oferecer a eles a oportunidade de visibilidade e reconhecimento de seus talentos na Dança.

Essa é a segunda vez que o Núcleo de Dança da FLMA participa de um Festival On-line promovido pela Bravos. Em setembro de 2020, a convite da diretora do festival, Sandra Riego, os alunos da instituição relembraram três das coreografias apresentadas no espetáculo ‘O Castelo Mágico’, realizado em Campos do Jordão no ano de 2019,  conquistando outros três importantes prêmios.

Bailarina formada pela FLMA integra companhia de ballet de Taubaté-SP

Ex-aluna da instituição passou por quatro dias de audição para integrar a companhia de ballet taubateana, fundada em 2006.

Todo processo de ensino e aprendizado pode ser engrandecedor, especialmente quando a troca entre professor e aluno rende bons frutos. É pensando nestes resultados que, desde 2008, a Fundação Lia Maria Aguiar se dedica a oferecer, para crianças e jovens de Campos de Jordão, todo tipo de auxílio e possibilidade através da arte, disposta a celebrar das pequenas às grandes conquistas de todos aqueles que passam pelos núcleos socioculturais da instituição.

O ano de 2021 começa com a boa nova de que a jovem Thaís Maria da Silva Santos, ex-aluna do Núcleo de Dança, está entre as bailarinas escolhidas para ingressar no ‘Balé da Cidade de Taubaté‘.

A oportunidade, que surgiu após um processo de avaliação por vídeo seguido de audição presencial, respeitando todos os protocolos de segurança da Covid-19, levou a jovem jordanense a ter suas habilidades testadas no Ballet Clássico e na Dança Contemporânea, e a conquistar uma das 12 concorridas vagas disputadas por 35 candidatos pré-selecionados.

Thaís Maria da Silva Santos
Foto: Renan Livi/Bolha Set

Oportunidades que engrandecem

“Fiquei bastante feliz pela oportunidade. Agora, como profissional, a visão é totalmente diferente; estar de mente, corpo e coração aberto para as oportunidades dentro da companhia, mas principalmente aprendendo e tendo trocas com o próximo. Todos estão ali porque realmente amam e escolheram a dança como profissão”, contou a bailarina que revelou ainda o desafio de audicionar usando máscara, considerando o clima diferente de Taubaté comparado à Campos do Jordão. 

Adepta da dança desde 2009, foi aos 13 anos que Thaís se interessou por buscar um maior aprofundamento na área e ampliar sua prática, o que tornou o curso da FLMA a melhor opção. Indicada por uma amiga já matriculada, ela se inscreveu no processo seletivo em 2010, e foi aprovada para integrar o Núcleo coordenado pela professora Fabiana Nemeth, de onde saiu formada e com DRT em 2018, aos 21 anos.

Uma jornada incrível

“A Thaís não teve uma caminhada fácil, mas sempre deixou muito claro que queria ser bailarina. É uma menina muito dedicada e responsável, que conseguiu enfrentar sua timidez, suas inseguranças e dificuldades técnicas e, a partir disso, melhorar seus resultados, conquistando seu espaço. Ela sempre apresentou uma característica de interpretação artística muito forte, e por consequência disso, se apresentou muitas vezes como solista em espetáculos como ‘O Lago dos Cisnes, conta Nemeth.

“Para mim todos os espetáculos têm uma história envolvida e acabam sendo importantes, mas ‘O Lagos dos Cisnes’ foi especial, pois foi quando a Fundação completou 10 anos, foi o ano que me formei, e ainda tive a oportunidade de fazer a Odette e a Odile. Isso me leva a uma lembrança de 2013, quando fomos para o Seminário Internacional de Brasília, e lá teve a montagem de ‘O Lago dos Cisnes’, com Márcia Jacqueline e Denis Vieira como os bailarinos solistas. Foi a primeira vez que assisti um ballet completo, e nunca imaginei que, alguns anos depois, eu estaria dançando esse ballet tão famoso”, relata Thaís.

Dentre as boas memórias da jovem, ela ainda reserva um lugar especial para uma experiência internacional, vivida ao conquistar uma bolsa na The School of Cadence Ballet, no Canadá. Oportunidade essa que se fez possível não apenas por todo seu esforço e talento, mas também pelo suporte oferecido pela Fundação Lia Maria Aguiar, a ela e sua família, durante as duas semanas de estudo intensivo. 

Thaís no Canadá
Thaís Santos no Canadá | Foto: Arquivo Pessoal

Experiência de Sucesso

“Foi uma experiência incrível, onde tive todo o apoio da Fundação do começo ao fim. Quando estava lá, todos os dias tinha contato com a Coordenadora Fabiana e com os meus pais pelas redes sociais, então foi fácil lidar com essa questão de estar sozinha em outro país. A rotina era bem puxada por ter aulas de segunda a sábado, mas tive a oportunidade de fazer aulas diferentes, como a dança caráter. Foi um momento de muito aprendizado, amadurecimento, de se virar em uma outra língua, outra cultura e de ter tido a oportunidade de conhecer novas pessoas”, relembra.

O novo salto na vida de Thaís, que quando olha para o futuro só deseja estar em constante crescimento como bailarina e trabalhando com o que a faz feliz, é resultado de todo investimento e dedicação da Fundação Lia Maria Aguiar e seus profissionais, que não medem esforços para proporcionar, a centenas de alunos, condições mais igualitárias e oportunidades variadas.

“Enquanto Fundação, ter acontecido isso com ela é a realização de uma parte de um sonho, porque quando eles chegam em uma idade que, normalmente, precisam parar de fazer as aulas para trabalhar, fazer faculdade, ver que uma aluna quer continuar sendo bailarina e ir em busca disso, é super gratificante. Eu fui bailarina, me tornei professora, e é muito bom quando a gente pode criar esses alunos para passarem pelas experiências que passamos. Por isso sempre incentivamos para que eles acreditem no potencial que tem, procurem por audições, queiram se profissionalizar”, conta Nemeth.

“A Fundação foi a minha segunda casa por muitos anos, eu realmente cresci nela. Eu sou muito grata por ter tido um lugar para fazer aulas, por ter tido tantas oportunidades, por estar no palco onde realmente sou a Thaís, e por ter tido profissionais incríveis junto comigo, pois sabemos que essa realidade é bem diferente no resto do país. Por fim, quero deixar a minha eterna gratidão à Dona Lia, por ter mudado a minha vida, e de muitas pessoas, por acreditar na arte. Minha reverência à Fundação, à Coordenadora Fabiana, a todos os professores e funcionários que estão ali todos os dias. Muito obrigada”, encerra Thaís agradecendo a instituição.

Thaís ballet clássico Núcleo de Dança
Thaís Santos como Rainha de Copas no espetáculo da FLMA, ‘Alice no País das Maravilhas’ | Foto: Renan Livi/Bolha Set

Núcleo de Dança da FLMA participa do Festival Bravos Dança 2020 e conquista prêmios on-line

O evento foi realizado pela primeira vez de forma virtual e os alunos da Fundação Lia Maria Aguiar foram convidados para integrarem o elenco da edição gratuitamente.

Nos dias 19 e 20, o Festival Bravos de Dança realizou, de forma digital, sua nova edição de setembro, a Bravos Excellence. Dentre as escolas envolvidas, o festival contou com a participação do grupo de alunos do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar para uma apresentação diferente, em função da pandemia da Covid-19, que relembrou três das coreografias que fizeram parte do espetáculo ‘O Castelo Mágico’, apresentado no ano de 2019 em Campos do Jordão.

Por meio de um convite da diretora do festival, Sandra Riego, os alunos do Núcleo de Dança da Fundação, coordenado pela professora Fabiana Nemeth, puderam participar do evento pelo 7º ano consecutivo.

Os jovens talentos da instituição foram premiados virtualmente com as coreografias ‘Morganas’, que conquistou o 3º lugar com a Professora Flavia Cassiano, na categoria Infantil Ballet Clássico Livre; ‘Tíbio e Perônio’, ganhadora do 2º lugar com a Professora Ana Claudia Winther, na categoria Dança Contemporânea Juvenil; e ‘João de Barro e as Patativas’, também responsável pelo 2º lugar com o Professor Raphael Panta, na categoria Juvenil Ballet Clássico Livre.

Coreografia Tíbio e Perônio – Espetáculo “O Castelo Mágico” – 2019

Especializada há quase 20 anos na realização de Festivais de Dança, a Bravos se dedica a reunir escolas, professores, bailarinos e coreógrafos que vivam desta arte, se dediquem à aprimorá-la e valorizem um dos seus maiores propósitos: chegar ao palco, onde se encontra a maior realização de um artista. Pensando em promover o reencontro de profissionais, alunos e parceiros, a edição on-line pôde acontecer e contar com aqueles que já acompanham o trabalho realizado, a exemplo dos bailarinos em formação da FLMA.

“Realizar este evento on-line foi um jeito de fazer um reencontro com as escolas, serviu como uma válvula de escape, pois com a pandemia as pessoas não tinham onde dançar. Claro que não tem a mesma energia de uma apresentação ao vivo, mas me surpreendeu muito o nível do festival, pois mesmo com o medo que tinha, de nunca ter feito nada parecido, depender de conexão de internet,  deu tudo certo, pareceu um espetáculo de dança”, contou a diretora Sandra Riego.

Ela também elogiou os trabalhos da coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA e relembrou o 2º lugar conquistado pela aluna Lívia Franceschinni, com seu Pas de Deux, que lhe rendeu também uma premiação especial do Júri, como ‘Destaque Feminino’.

Coreografia João de Barro e as Patativas – Espetáculo “O Castelo Mágico” – 2019

Já para a coordenadora Fabiana, o convite e a oportunidade para integrar a edição 2020 renova as esperanças e expectativas sobre tudo aquilo que se abalou com a chegada do novo Coronavírus, responsável por paralisar todas as atividades, especialmente as artísticas e culturais.

“Em tempos como o que estamos vivendo, poder participar desses eventos de forma on-line, nos traz otimismo e alegria para não desanimar. É sempre muito importante ter bons jurados julgando nossas coreografias, pessoas essas que não participam do nosso dia a dia. Isso nos ajuda a enxergar longe e querer sempre melhorar, o que só pode engrandecer nosso trabalho.”, comenta a coordenadora em relação aos jurados Ana Bottosso, Zeca Rodrigues e Ricardo Scheir, referências da arte no Brasil e no exterior e convidados do Festival deste ano.  

Coreografia Morganas – Espetáculo “O Castelo Mágico” – 2019

Fotos: BolhaSet/Renan Livi