As bailarinas e bailarinos do Ballet Jovem do Núcleo de Dança Fundação Lia Maria Aguiar, com muita dedicação e talento, conquistaram diversas premiações no V Dance in Campos, que aconteceu no dia 02 de abril, no Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão.
Além das colocações incríveis, também alcançaram o prêmio especial de Melhor Grupo. Estamos tão contentes que não poderíamos deixar de compartilhar com vocês e parabenizar a todos do Núcleo de Dança, parabéns!
Confira a lista de prêmios:
🥇 Princesa Florine – Ana Beatriz Nemoto 🥇 Paysant Pas de Deux – Julia Moraes e Gabriel Cândido 🥇 Inside – Lívia Franceschini 🥇 La esmeralda 🥇 Construído 🥇 Entremeio Liandra Manso e Rafael Prado 🥇 Gaia Anandha Maceo 🥇 Rock in Concert 🥇 Concerto em movimento 🥇 Delírio
🥈 Despertar Maria Clara Lima 🥈 Brasileirinha Dominique Moreira 🥈 Cupido Natalya Ferreira 🥈 Respect 🥈 O que tenho a dizer Pérola Rezende 🥈 Retratos de Frida Evelyn Magalhães 🥈 Corsário Anandha Maceo
As apresentações serão gratuitas e farão parte da programação realizada pela Associação Comercial de Campos do Jordão, com apoio da Prefeitura Municipal.
O feriado de Páscoa se aproxima e a Fundação Lia Maria Aguiar, atuante em Campos do Jordão há mais de 13 anos, irá contribuir para esta celebração acontecer de forma ainda mais lúdica e acolhedora.
As apresentações farão parte da programação especial realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Campos do Jordão (ACE), com o apoio da Prefeitura Municipal, que disponibilizou dois dos pontos mais visitados da cidade – Portal e Praça do Capivari – para montagem das decorações que tornam o visual ainda mais convidativo para receber moradores e visitantes em clima de Páscoa.
Para o Portal, a ACE levou a magia por meio de diversas esculturas, com coelhos gigantes e outros elementos que remetem ao universo da época. Já na Praça do Capivari, os visitantes encontram um castelo com os anfitriões mais queridos da data, os coelhos e seus ovos de chocolate, além de um trenzinho e uma casa de doces. Toda a decoração também conta com luzes que dão ainda mais charme aos locais.
Participação #FLMA
Dentro dessa agenda repleta de fantasia, a Fundação Lia Maria Aguiar está trazendo a participação dos seus Núcleos Socioculturais, que, unidos em uma produção inédita, irão se apresentar nos dias 09, 14 e 16 de abril, às 17 horas, no palco da Praça da Capivari.
No estilo pocket, o espetáculo criado pelos profissionais dos três núcleos da FLMA ganhou o nome de “Trupe Dulia” e irá narrar uma história que traz a companhia a bordo do bondinho de Campos do Jordão, com muita música, dança e diversão, para alegrar a Páscoa da cidade.
Para a realização, a ACE também firmou uma parceria com a Estrada de Ferro, que no espetáculo proporcionará uma gôndola temática de Páscoa, que irá acompanhar a trupe junto ao bondinho. Os alunos sairão do portal, passando pela Praça da Abernéssia, onde farão uma parada com uma breve apresentação sobre o número, e depois irão se encaminhar para a Praça do Capivari, onde a peça acontecerá.
“Reforçando o propósito de contribuir com a agenda cultural da cidade e colaborar para levar mais arte para a comunidade jordanense, a Fundação Lia Maria Aguiar, mais uma vez, tem a alegria de poder participar de uma data tão especial. Aproveitamos para parabenizar os empresários, que por meio da Associação Comercial e Empresarial de Campos do Jordão, uniram forças em prol de uma ação em comum que faz diferença para diversos setores da sociedade, fortalecendo e movimentando nossa cidade com mais alegria e leveza.”, destaca Vanessa Costa, Gerente de Planejamento e Projetos da FLMA.
Todas as apresentações são gratuitas e abertas ao público. Com muito circo, sapateado, ballet e canções clássicas, além de muito humor e sensibilidade, o “Trupe Dulia” te espera para despertar bons sentimentos e relembrar o verdadeiro significado da Páscoa.
Serviço:
Dias: 09, 14 e 16 de abril Horário: 17 horas Local: Praça do Capivari, Campos do Jordão-SP Fique atento! Em caso de chuva, poderá haver cancelamento das apresentações.
A primeira participação do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiarno Festival Mery Rosa, realizado de forma virtual entre os dias 20 e 22 de agosto, foi marcada pelo reconhecimento dos talentos das oito jordanenses que representaram o grupo coordenado por Fabiana Nemeth. Em apresentações solos e em conjunto, elas conquistaram colocações de 1º e 8º lugar entre as mais de 300 coreografias apresentadas.
Concorrendo com mais de 70 grupos de todo o Brasil, representados por Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP) e Tocantins (TO), as alunas do Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar se destacaram aos olhos do júri representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues.
Classificações
Veja as 10 classificações conquistadas nas modalidades Clássico e Contemporâneo do Festival Mery Rosa:
Dança Contemporânea Solo Feminino Adulto, Festival Mery Rosa Coreografia Entrelinhas Stephanie Cristina Vieira Ferreira – 5º lugar
Dança Contemporânea Grupo Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Instantes Grupo – 3º lugar
Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Solitude Anandha Marineli Maceo – 1º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Infantil, Festival Mery Rosa Coreografia Transverso Julia Milena Moraes Silva – 2º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Insight Livia Franceschini dos Reis – 4º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Sênior, Festival Mery Rosa Coreografia Insight Gabriela Costa da Cruz – 2º lugar
Coreografia Transverso, Festival Mery Rosa Liandra Tereza da Costa Manso – 3º lugar
Balé Clássico de Repertório Grupo Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia La Esmeralda Grupo – 2º lugar
Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Junior, Festival Mery Rosa Coreografia La Fille Mal Gardée Livia Franceschini dos Reis – 8º lugar
Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Sênior, Festival Mery Rosa Coreografia Chamas de Paris Anandha Marineli Maceo – 3º lugar
Com estes resultados, as alunas que conquistaram de 1º a 3º lugar no Ballet Clássico foram beneficiadas no Festival Internacional de Dança de Porto Alegre (FIDPOA). O 1º lugar ganha 1 semana de curso no esquenta FIDPOA em janeiro e uma inscrição de coreografia no festival. Já o 2º lugar ganha 100% de inscrição da coreografia e o 3º lugar ganha 100% da isenção da taxa na inscrição do vídeo para a seletiva do FIDPOA 2022.
Já a aluna Anandha Marineli Maceo, por sua 1ª posição com a Coreografia ‘Solitude’ na modalidade Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, foi escolhida para competir no Festival Internacional de Dança Esportiva e de Salão (FIDES), a ser realizado em outubro de 2021 no Teatro do Palácio Sônica Cabral, de forma presencial ou online.
Nos dias 20, 21 e 22 de agosto acontece a 31ª edição do Festival de Dança Mery Rosa, realizado desde 1991 em Itajaí, Santa Catarina. Entre os 73 grupos concorrentes, representantes de diferentes estados do país, as alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participarão pela primeira vez do evento.
Realizado de forma 100% online, as mais de 300 coreografias que movimentam a atração serão avaliadas através de vídeos, com criação tecnológica e artística.
Ao todo, oito alunas do núcleo coordenado por Fabiana Nemeth, com idade entre 13 e 20 anos, competem com apresentações em conjunto, sendo o Ballet ‘La Esmeralda’ na modalidade Clássico e a coreografia ‘Instantes’ na modalidade Contemporâneo, e solos.
“Já era nossa intenção participar do festival de forma presencial, como ainda não foi possível retornar esse ano, vimos essa possibilidade de conhecer o evento e mostrarmos nosso trabalho em outro estado, além de obter os comentários de jurados que não estão em São Paulo”, relata a coordenadora do Núcleo.
Para esta edição, o júri técnico será representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues, que acumulam experiências nacionais e internacionais, entre estudos e premiações, e serão os responsáveis por avaliar, ao longo de três dias, os gêneros: Jazz, Ballet Clássico, Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e Sapateado.
“Para nós, professores, isso contribui muito para sabermos se estamos no caminho certo, para as alunas é mais uma forma de poder se preparar para o futuro. Independente da classificação, o objetivo é aprender e evoluir”,completa Fabiana Nemeth
Os participantes concorrem a premiações em dinheiro para Melhor Bailarino, Melhor Bailarina, Melhor Grupo e Melhor Vídeo editado, além de bolsas de estudos para eventos consagrados, residência em escolas conceituadas do Brasil e bolsas Internacionais, promovendo uma troca de experiências e a chance de boas oportunidades aos envolvidos.
A bailarina carioca Mayara Magri realizou nesta terça-feira, 10, um workshop on-line em que as participantes experienciaram de forma prática, os conselhos e dicas da atual Primeira Bailarina no Royal Ballet (Royal Opera House).
Recentemente a palestrante participou de uma das edições do ‘Papo Cabeça’, promovido de forma digital pela Fundação Lia Maria Aguiar, onde pôde compartilhar um pouco de sua experiência e visão sobre o universo do ballet com os alunos e alunas do Núcleo de Dança.
“Para nós, enquanto escola, é muito importante essa abertura que a Mayara oferece, pois a troca sempre fortalece. Acredito que oportunidades assim reforçam o nosso trabalho enquanto professor e o delas enquanto alunas”, afirma Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.
Ao todo, oito alunas do módulo Intermediário e Avançado tiveram a oportunidade de acompanhar, através de seus tablets uma masterclass seguida de exercícios e avaliações, onde as estudantes se apresentaram e receberam feedbacks da convidadasobre os solos.
Com a intenção de oferecer um ensino remoto de qualidade para todos os matriculados, especialmente durante a pandemia da Covid-19, a Fundação doou os tablets aos alunos, que estão sendo eficazes no aprendizado, ainda mais em eventos como esse.
Conheça mais sobre a convidada do Workshop
Morando em Londres atualmente, Mayara descobriu a dança ainda criança, aos oito anos, através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou por meio de uma bolsa de estudos e pôde estreitar laços com a profissão que queria seguir.
Desde então conquistou títulos importantes no Brasil e no exterior, realizando os sonhos de apresentar obras clássicas como ‘O Cisne Negro’, ‘A Bela Adormecida’, ‘Dom Quixote’, ‘Giselle’, ‘Os Dois Pombos’, entre outras.
Foi eleita a melhor bailarina no 28º Festival de Dança de Joinville e dos dois mais importantes festivais internacionais de Ballet, o YAGP (Nova York) e o Prix de Lausanne (Suíça), que lhe rendeu uma bolsa no Royal Ballet School, em 2011.
Finalizou seus estudos na escola britânica e foi convidada para integrar a Companhia Profissional, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016, Primeira Solista em 2018 e Primeira Bailarina em 2021, sendo este o mais alto cargo que uma bailarina pode alcançar.
“Ela é uma bailarina brasileira que conquistou o melhor e mais alto lugar dentro de uma companhia, então tudo que ela traz, não só a experiência e a vivência, mas também essa visão inglesa da técnica, faz com que nossas alunas se aproximem um pouco mais dessa realidade, que ainda parece algo muito distante, uma vez que estão no processo de aprendizado.”, explica Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.
Encontro virtual vai reunir alunos, professores e convidados em rica troca de experiências com as brasileiras Ingrid Silva e Mayara Magrino ‘Papo-Cabeça Edição Especial Núcleo de Dança’.
No mês em que é comemorado o ‘Dia da Dança’, a Fundação Lia Maria Aguiar promove uma edição especial do ‘Papo-Cabeça’, voltado especialmente para o Núcleo de Dança. Com formato digital, o evento, realizado em 20 de abril, às 18h30, terá a presença das bailarinas Ingrid Silva e Mayara Magri, que colecionam importantes conquistas e inspiram bailarinas e bailarinos.
Neste encontro, a coordenadora do núcleo, Fabiana Nemeth, conversa com duas grandes estrelas do Ballet, que têm suas carreiras marcadas por reconhecimentos pessoais e profissionais. Nascidas no Rio de Janeiro e vindas de projetos sociais, ambas descobriram a dança na infância, aos oito anos, e conquistaram bolsas de estudos que lhes abriram grandes janelas para o mundo.
Pensado para instruir e entreter, o ‘Papo-Cabeça’ é sempre uma oportunidade única de proporcionar aos alunos em desenvolvimento, uma verdadeira troca de experiências com renomados profissionais, onde as principais dúvidas e curiosidades podem ser sanadas e transformadas em inspiração. Conheça as convidadas:
Mayara Magri: Seu primeiro contato com a dança foi através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou junto de suas duas irmãs por meio de uma bolsa de estudos. A paixão que nasceu ali, a levou a praticar com muita dedicação, realizar o sonho de ser o ‘Cisne Negro’, e desfrutar de de suas primeiras experiências internacionais, quando, aos 14 anos, durante um curso de três semanas na América do Norte, participou de um concurso no Ballet Nacional de Cuba. No mesmo ano foi para Nova York, ficando entre as ‘top 12’ de sua categoria, e tempos depois, após ser contemplada como a melhor bailarina do 28º Festival de Dança de Joinville, em 2010, disputou uma vaga de Lausanne em Córdoba, na Argentina.
Aos 16 anos ganhou também o prêmio de melhor bailarina nos dois mais importantes festivais internacionais de ballet: O Prix de Lausanne (Suíça) e o YAGP (Nova York). Com sua primeira colocação no Prix de Lausanne, conquistou uma bolsa no Royal Ballet School, em Londres, em 2011, onde finalizou seus estudos. Após um ano, foi convidada para integrar a Companhia profissional do Royal, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016 e Primeira Solista em 2018.
Aos 26 anos, a bailarina que já foi cumprimentada pela Rainha Elisabeth II após um espetáculo, já compartilhou de sua trajetória em entrevistas à veículos de grande visibilidade como Revista Cláudia, Blog Só Dança e programas de TV como SportTV News e Fantástico.
Convidadas a contarem um pouco mais sobre suas carreiras, metodologias de estudo, hábitos e rotinas, elas terão a oportunidade de partilhar suas experiências e vivências com crianças, jovens e professores da instituição, além de outros arte-educadores, bailarinas e bailarinos convidados, vindos de outras cidades do Vale do Paraíba, como São José dos Campos e Taubaté, de São Paulo e do Litoral, como Ubatuba. Os convites gratuitos foram extensivos à profissionais e parceiros que já tenham participado de eventos da Fundação como cursos, workshops e apresentações.
“A Ingrid e Mayara são duas bailarinas muito importantes, que também vieram de projetos sociais, driblaram diversas dificuldades no começo, e fizeram e fazem história, considerando tudo o que elas representam para a sociedade e já conquistaram na Dança. A ideia é mostrar para nossas meninas e meninos que existe a possibilidade de se chegar lá, mesmo não tendo condições financeiras, mas também que, para isso acontecer, existe uma dedicação enorme que eles precisam ter. Esse encontro virtual vem como um estímulo para os alunos nesse período de pandemia, para que mesmo em casa, com limitações, continuem estudando, acreditando, tendo um pouco mais de esperança no futuro”, conclui Fabiana.
Ingrid Silva:Com formação pelo projeto de extensão comunitária Dançando Para Não Dançar, Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal, Escola Deborah Colker, além do estágio no Grupo Corpo, a carioca Ingrid, filha de pai aposentado da Força Aérea Brasileira e de mãe empregada doméstica, foi a responsável por introduzir a Arte em sua família.
Seu passaporte para a carreira internacional vem através do incentivo de Bethânia Gomes, bailarina brasileira que a motivou a gravar um vídeo para a companhia multirracial Dance Theater of Harlem, em Nova York, que acabou selecionando-a entre 200 candidatas para um curso de férias, e de onde saiu um convite para se mudar para os EUA aos 19 anos e integrar oficialmente a companhia.
Morando no exterior há 12 anos, a bailarina é valorizada por sua trajetória e especialmente lembrada por sua luta para que existissem sapatilhas com seu tom de pele, motivo que a levou a pintá-las durante 11 anos. Atualmente mantém projetos como o Black in Ballet, que dá visibilidade aos artistas negros, e o projeto EmpowHER New York, que promove a mudança dentro das mulheres, além de atuar em diversas campanhas publicitárias que visam à valorização da Mulher e da Mulher negra.
Segunda edição realizada de forma digital contemplou o trabalho de alunas e professoras que souberam se adaptar às limitações da pandemia.
Se reinventando em meio a Covid-19, o Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participou virtualmente do Festival Bravos On-line, realizado nos dias 10 e 11 de abril, de onde saiu contemplado com cinco apresentações especiais desenvolvidas ao final de 2020, gravadas em sala de aula, durante um dos breves retornos presenciais autorizados pelo Plano São Paulo, mediante a todos os protocolos de segurança necessários.
No primeiro dia da atração, o Núcleo foi representado pelas bailarinas Anandha Marineli, que conquistou o 2º lugar com o Solo Contemporâneo “Solitude”,Julia Moraes, ganhadora do 3º lugar com a Variação de Repertório “Princesa Florine”, e Lívia Franceschinni, escolhida como 3º lugar com o Solo Clássico Livre “Insight”. Ainda neste dia o Conjunto Contemporâneo “Instantes”, coreografado pela professora Flavia Cassiano, conquistou o 2º lugar.
Já no segundo dia de Festival, a aluna Julia Moraes recebeu novo reconhecimento e ocupou o 2º lugar com o Solo Clássico Livre “Transverso”, bem como a coordenadora do Núcleo, Fabiana Nemeth, reconhecida na mesma colocação por seu trabalho no Conjunto Clássico Livre, com a coreografia “Estudo para Pandemia”, tendo como diferencial seu processo de criação, realizado sem nenhum tipo de contato físico:
“Participamos do Bravos com trabalhos que foram coreografados e remontados em outubro, novembro e dezembro, gravados com todo o cuidado durante nosso retorno presencial, como o próprio festival autorizava”, conta Nemeth, que chamou ainda atenção para a coreografia ‘Instantes’, construída em apenas quatro ensaios. “Ela foi criada especialmente para apresentarmos na nossa live de encerramento, e acabamos enviando o vídeo, pois é sempre muito importante para nós termos um feedback dos jurados”, explica.
As avaliações da edição ficaram à cargo do olhar técnico do júri convidado, representado pelos experientes Mestres Andrea Pivatto, Andrea Thomioka e Edy Wilson, que possuem reconhecimento expressivo no mercado da Dança nacional e internacional, e puderam expressar suas opiniões acerca dos trabalhos apresentados, contribuindo com comentários agregadores e incentivadores a todos os participantes.
O Festival Bravos
Criado pela Bravos Festival de Dança, a empresa é conhecida há 20 anos por realizar festivais anuais e, especialmente neste momento, tem se dedicado a desenvolver iniciativas que estimulem a Arte, valorizando o comprometimento dos profissionais e estudantes com a manutenção de seus trabalhos, além de oferecer a eles a oportunidade de visibilidade e reconhecimento de seus talentos na Dança.
Essa é a segunda vez que o Núcleo de Dança da FLMA participa de um Festival On-line promovido pela Bravos. Em setembro de 2020, a convite da diretora do festival, Sandra Riego, os alunos da instituição relembraram três das coreografias apresentadas no espetáculo ‘O Castelo Mágico’, realizado em Campos do Jordão no ano de 2019, conquistando outros três importantes prêmios.
Ex-aluna da instituição passou por quatro dias de audição para integrar a companhia de ballet taubateana, fundada em 2006.
Todo processo de ensino e aprendizado pode ser engrandecedor, especialmente quando a troca entre professor e aluno rende bons frutos. É pensando nestes resultados que, desde 2008, a Fundação Lia Maria Aguiar se dedica a oferecer, para crianças e jovens de Campos de Jordão, todo tipo de auxílio e possibilidade através da arte, disposta a celebrar das pequenas às grandes conquistas de todos aqueles que passam pelos núcleos socioculturais da instituição.
O ano de 2021 começa com a boa nova de que a jovem Thaís Maria da Silva Santos, ex-aluna do Núcleo de Dança, está entre as bailarinas escolhidas para ingressar no ‘Balé da Cidade de Taubaté‘.
A oportunidade, que surgiu após um processo de avaliação por vídeo seguido de audição presencial, respeitando todos os protocolos de segurança da Covid-19, levou a jovem jordanense a ter suas habilidades testadas no Ballet Clássico e na Dança Contemporânea, e a conquistar uma das 12 concorridas vagas disputadas por 35 candidatos pré-selecionados.
Oportunidades que engrandecem
“Fiquei bastante feliz pela oportunidade. Agora, como profissional, a visão é totalmente diferente; estar de mente, corpo e coração aberto para as oportunidades dentro da companhia, mas principalmente aprendendo e tendo trocas com o próximo. Todos estão ali porque realmente amam e escolheram a dança como profissão”, contou a bailarina que revelou ainda o desafio de audicionar usando máscara, considerando o clima diferente de Taubaté comparado à Campos do Jordão.
Adepta da dança desde 2009, foi aos 13 anos que Thaís se interessou por buscar um maior aprofundamento na área e ampliar sua prática, o que tornou o curso da FLMA a melhor opção. Indicada por uma amiga já matriculada, ela se inscreveu no processo seletivo em 2010, e foi aprovada para integrar o Núcleo coordenado pela professora Fabiana Nemeth, de onde saiu formada e com DRT em 2018, aos 21 anos.
Uma jornada incrível
“A Thaís não teve uma caminhada fácil, mas sempre deixou muito claro que queria ser bailarina. É uma menina muito dedicada e responsável, que conseguiu enfrentar sua timidez, suas inseguranças e dificuldades técnicas e, a partir disso, melhorar seus resultados, conquistando seu espaço. Ela sempre apresentou uma característica de interpretação artística muito forte, e por consequência disso, se apresentou muitas vezes como solista em espetáculos como ‘O Lago dos Cisnes’, conta Nemeth.
“Para mim todos os espetáculos têm uma história envolvida e acabam sendo importantes, mas ‘O Lagos dos Cisnes’ foi especial, pois foi quando a Fundação completou 10 anos, foi o ano que me formei, e ainda tive a oportunidade de fazer a Odette e a Odile. Isso me leva a uma lembrança de 2013, quando fomos para o Seminário Internacional de Brasília, e lá teve a montagem de ‘O Lago dos Cisnes’, com Márcia Jacqueline e Denis Vieira como os bailarinos solistas. Foi a primeira vez que assisti um ballet completo, e nunca imaginei que, alguns anos depois, eu estaria dançando esse ballet tão famoso”, relata Thaís.
Dentre as boas memórias da jovem, ela ainda reserva um lugar especial para uma experiência internacional, vivida ao conquistar uma bolsa na The School of Cadence Ballet, no Canadá. Oportunidade essa que se fez possível não apenas por todo seu esforço e talento, mas também pelo suporte oferecido pela Fundação Lia Maria Aguiar, a ela e sua família, durante as duas semanas de estudo intensivo.
Experiência de Sucesso
“Foi uma experiência incrível, onde tive todo o apoio da Fundação do começo ao fim. Quando estava lá, todos os dias tinha contato com a Coordenadora Fabiana e com os meus pais pelas redes sociais, então foi fácil lidar com essa questão de estar sozinha em outro país. A rotina era bem puxada por ter aulas de segunda a sábado, mas tive a oportunidade de fazer aulas diferentes, como a dança caráter. Foi um momento de muito aprendizado, amadurecimento, de se virar em uma outra língua, outra cultura e de ter tido a oportunidade de conhecer novas pessoas”, relembra.
O novo salto na vida de Thaís, que quando olha para o futuro só deseja estar em constante crescimento como bailarina e trabalhando com o que a faz feliz, é resultado de todo investimento e dedicação da Fundação Lia Maria Aguiar e seus profissionais, que não medem esforços para proporcionar, a centenas de alunos, condições mais igualitárias e oportunidades variadas.
“Enquanto Fundação, ter acontecido isso com ela é a realização de uma parte de um sonho, porque quando eles chegam em uma idade que, normalmente, precisam parar de fazer as aulas para trabalhar, fazer faculdade, ver que uma aluna quer continuar sendo bailarina e ir em busca disso, é super gratificante. Eu fui bailarina, me tornei professora, e é muito bom quando a gente pode criar esses alunos para passarem pelas experiências que passamos. Por isso sempre incentivamos para que eles acreditem no potencial que tem, procurem por audições, queiram se profissionalizar”, conta Nemeth.
“A Fundação foi a minha segunda casa por muitos anos, eu realmente cresci nela. Eu sou muito grata por ter tido um lugar para fazer aulas, por ter tido tantas oportunidades, por estar no palco onde realmente sou a Thaís, e por ter tido profissionais incríveis junto comigo, pois sabemos que essa realidade é bem diferente no resto do país. Por fim, quero deixar a minha eterna gratidão à Dona Lia, por ter mudado a minha vida, e de muitas pessoas, por acreditar na arte. Minha reverência à Fundação, à Coordenadora Fabiana, a todos os professores e funcionários que estão ali todos os dias. Muito obrigada”, encerra Thaís agradecendo a instituição.
Em função da pandemia da Covid-19, interessados em ingressar nos cursos poderão tentar uma vaga para o ano de 2022.
Conhecidos pela qualidade educacional, técnica e artística, os três Núcleos Socioculturais da Fundação Lia Maria Aguiar, divididos entre Dança, Música e Teatro, passarão por mais uma mudança interna no calendário. Exclusivamente em decorrência do novo Coronavírus, a alteração ocasionou o adiamento do processo seletivo, antes aguardado para o final de 2020.
Após um momento de suspensão das atividades, seguido de adaptação das aulas práticas e teóricas para o formato digital e da retomada segura das aulas presenciais, o tradicional período de inscrições, destinado a novos alunos de Campos do Jordão, acontecerá no segundo semestre de 2021, quando, aqueles que forem aprovados, ingressarão somente em 2022, evitando assim situações de maior exposição ao contágio do vírus por aglomeração.
A fim de manter o compromisso com a vida de seus funcionários, atuais alunos e familiares, em prol da segurança nesta fase que inspira cuidados, o adiamento do Processo Seletivo da Fundação atua como uma medida cautelosa, em reforço ao posicionamento de responsabilidade e consciência da instituição, que segue na missão de proporcionar as melhores oportunidades e possibilidades para todos.
Estimulando crescimento e conhecimento através da arte, os cursos completos, que promovem não apenas o desenvolvimento da habilidade artística, mas também do caráter cidadão, incentivam a evolução de mais de 500 alunos, entre crianças e jovens de baixa renda, que recebem o suporte necessário de profissionais renomados, confiantes no poder da troca de conhecimento e aprendizado, e apoiados em bases sólidas de compromisso e dedicação.
O espetáculo ‘O Cortiço’ foi apresentado no último sábado, dia 20 de julho, durante o ‘Inverno da Praça’, uma das atrações do Festival no município
Sob os raios do sol, aos poucos,
o público foi tomando a Praça do Artesão, em Santo Antônio do Pinhal, a
expectativa era para que a abertura das cortinas desvendasse o cenário colorido
e o bailado tomasse conta do palco.
Suspiros, aplausos e até assobios
foram as reações da plateia que fixou o olhar nos movimentos do Ballet Jovem da
Fundação Lia Maria Aguiar. Parceira no ‘Inverno na Praça’, a Instituição levou
o espetáculo de dança ‘O Cortiço’ ao município vizinho de Campos do Jordão
(SP).
Na ponta dos pés, no bailado e no
gingado, a literatura de Aloísio Azevedo é contada em 50 minutos através de
técnicas de ballet clássico e dança contemporânea. Os espetáculos são um
laboratório para aperfeiçoar ainda mais a performance de cada bailarino.
A apresentação marcou ainda a
despedida de Vinícius Roberto Lima da Silva, de 22 anos, do Ballet Jovem. Há 10
anos na instituição, o bailarino revela que entrou criança e está saindo um
artista. “Hoje sou um adulto responsável e vou em busca de minha meta que é
entrar em uma companhia de dança no exterior”, conta o bailarino, agradecido
pelo aprendizado e oportunidades.
Colecionando títulos e premiações, como a oportunidade de ter ido à Alemanha, ele vai ao encontro de seus sonhos, deixando um misto de saudade e dever cumprido. “A trajetória do menino Vinícius que chegou junto com o Núcleo de Dança, a maturidade adquirida ao longo dos anos e vê-lo chegar à fase adulta desfrutando da bagagem adquirida através da Fundação é vermos a concretização de nossos objetivos à vida dos alunos, preparando-os para um futuro de oportunidades”, descreve o diretor Luiz Goshima.
Vale ressaltar que as apresentações da Fundação em Santo Antônio do Pinhal continuam. No próximo sábado, dia 27 de julho, será a vez da Orquestra Livre Infantojuvenil subir ao palco do ‘Inverno na Praça’. Quem quiser conferir a programação completa do Festival de Inverno, basta acessar o site www.flma.org.br
Fotos: Assessoria de Imprensa de Santo Antônio do Pinhal
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