Enredo clássico do ballet “Giselle” e mensagem de respeito em “Igualdade” levaram ao público a magia da arte com criatividade, técnica e reflexão
As apresentações do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar acontecerem entre os dias 24/11 e 26/11 e 01/12 e 03/12, levando para o palco do Parque Capivari a emoção da arte do ballet clássico de repertório, com Giselle e a alegria do jazz contemporâneo com Igualdade.
Repletos de técnicas, interpretações impecáveis, coreografias e muito talento, os números surpreenderam o público presente durante todos os dias, proporcionando ainda mais encanto dentro da programação natalina da FLMA.
Palestras, espetáculos e shows complementaram a agenda do 15º ano da instituição criada por Lia Maria Aguiar
A semana de 29 de agosto a 01 de setembro foi especial em Campos do Jordão com as atrações promovidas pela Fundação Lia Maria Aguiar, instituição independente e sem fins lucrativos que desde 2008, atende crianças e jovens de baixa renda da cidade, oferecendo arte, cultura, educação, saúde e qualidade de vida.
Para comemorar, a FLMA preparou o “Festival FLMA 15 anos” com eventos fechados e também abertos ao público, somando milhares de pessoas no Auditório Claudio Santoro durante quatro dias de programação.
Terça-feira, 29/08, uma noite animada e emocionante abriu o Festival com “A Celebração”, evento fechado e exclusivo para colaboradores que contou com a diversão dos vídeos 360º; coquetéis; show com o grupo Reverb, trazendo reflexões especiais para a noite; e um momento icônico em que alunos formados surpreenderam alguns funcionários ao serem convidados para compor o palco, fazendo depoimentos emocionantes sobre o seu trabalho.
Na quarta-feira, 30/08, o público contemplado foram os alunos da FLMA com mais uma edição do Papo-Cabeça. E, novidade neste ano, o evento contou com a participação dos alunos da rede municipal de ensino. O tradicional bate-papo teve a apresentação do espetáculo teatral Candim, da Cia da Casa Amarela, para alunos de 6 a 10 anos de idade.
Já para os alunos de 11 a 21 anos, o evento reuniu dois grandes nomes: Jeniffer Nascimento, atriz, cantora e apresentadora, e Dr. Daniel Martins de Barros, professor colaborador do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Doutor em Ciências e Bacharel em Filosofia pela USP. Juntas, as duas personalidades debateram temas que são pautas diárias dos alunos em seus diferentes contextos, com temas como: orientação sexual, transtorno alimentar, ansiedade, violência, bullying e outros.
O Auditório Claudio Santoro recebeu no dia 31/08, a renomada Monja Coen na edição do Encontro da Cidadania, congresso que já tornou-se uma tradição na cidade e reúne moradores e visitantes em conferências inesquecíveis. Com a palestra “Qual é a grande pergunta da sua vida?”, ela permeou reflexões sobre propósito e conexão, enaltecendo os fazeres da FLMA durante os 15 anos de atuação para um público de quase 700 pessoas.
Encerrando as celebrações, o cantor Zeca Baleiro entregou um show memorável e cheio de energia na noite de sexta-feira, 01/09, trazendo grandes sucessos de seu repertório, além de músicas recém-lançadas que formaram um belo coro na voz da plateia que lotou o Auditório Claudio Santoro e aplaudiu de pé esse momento especial.
Visando abraçar a comunidade e levar mais cultura de forma acessível para a população, o “Festival 15 Anos” foi mais uma ação da FLMA que visou fomentar a agenda local, unindo este momento comemorativo e marcante da instituição com oportunidades únicas em prol do desenvolvimento de seus alunos, colaboradores, visitantes e moradores de Campos do Jordão.
SERVIÇO
Fundação Lia Maria Aguiar www.flma.org.br | @fundacaoliamariaaguiar Telefone: (12) 3663-4263 Av. Dr. Victor Godinho, 455 – Capivari, Campos do Jordão-SP
As alunas Evelyn Magalhães e Pérola Rezende do Núcleo de Dança Fundação Lia Maria Aguiar foram aprovadas para o concurso de ballet VKIBC (Valentina Kozlova International Ballet Competition), que irá levar bailarinos do mundo todo para Nova York, nos Estados Unidos, em 2023.
A seletiva aconteceu no dia 23 de outubro, em São Paulo, e as alunas da Dança conquistaram suas vagas para este grande desafio internacional. A FLMA está muito honrada em ver mais e mais alunos conquistando tanto espaço na arte.
O Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participou do Festival Internacional de Dança de Goiás, que aconteceu entre os dias 06 e 10 de julho, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia.
Além de uma bagagem de experiência que somente a vivência no palco pode trazer aos alunos, o Núcleo ainda conquistou as primeiras posições na competição. A coreografia “Mordaz” ficou em segundo lugar e, alcançando a mesma colocação, a coreografia “Instantes”, ambas desenvolvidas pela professora Flávia Cassiano e que no Festival foram guiadas pela coordenadora do Núcleo, Fabiana Nemeth.
O Festival trouxe ainda mais resultados: os alunos Sara Santos, Rafael Prado e Ana Clara Ferreira ganharam uma bolsa para o curso de férias da Escola de Dança Alice Arja, no Rio de Janeiro.
Sempre em buscar de acolher crianças e jovens com a oferta de novas oportunidades, a FLMA se alegra em ver seus alunos indo para além do aprendizado em sala de aula e transformando tudo isso em um novo caminho para seguir.
O espetáculo foi encenado presencialmente na Concha Acústica entre os dias 26 e 28 de novembro, com ingressos gratuitos.
Foto: Renan Livi/BolhaSet – Acervo FLMA
No dia 26 de novembro, a Fundação Lia Maria Aguiar (FLMA) deu início a sua programação de espetáculos culturais do Natal 2021 em Campos do Jordão, e quem abriu a agenda de espetáculos de final de ano foi o Núcleo de Dança, com um clássico natalino: o ballet “O Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky. A obra é inspirada no conto do escritor alemão E. T. A. Hoffmann e abrilhanta os palcos desde 1892, quando fez sua estreia em São Petersburgo, capital da Rússia Imperial.
As apresentações, que enriquecem a programação temática e encatarram o público, aconteceram presencialmente nos dias 26, 27 e 28 de novembro, na Concha Acústica da Praça do Capivari, a partir das 19h30. Para assistir o espetáculo no local, era obrigatório usar máscara e levar o comprovante de vacinação.
O espetáculo é uma forma dos alunos colocarem em prática o aprendizado que recebem ao ingressar na Fundação e de mostrar para o público, seus talentos lapidados. Porém, em 2021, o espetáculo, que ganha uma versão “suite” em praça pública e uma versão estendida no on-line, com a participação dos bailarinos convidados Douglas Nossa, Junior Silva e Welton Nascimbene, tem novo sabor, de superação pós-pandemia, tanto para os alunos, quanto para os dedicados docentes da organização sem fins lucrativos.
“Essa apresentação foi um sopro de esperança, porque as crianças se animaram, voltaram a ter um motivo. A cereja do bolo é estar no palco com o figurino vivendo esse conto de fadas que é o Quebra-Nozes. Esse espetáculo dá muita margem para trabalhar a magia em cena, surpreendendo não apenas a plateia. Essa produção não é apenas para o público, mas principalmente para os alunos do Núcleo de Dança”, celebra Fabiana Nemeth, Coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.
Fotos: Renan Livi/BolhaSet – Acervo FLMA
Participação especial presencial:
Para o ciclo de apresentações presenciais, que destacaram os pontos altos de “O Quebra-Nozes”, o público pôde ver de perto, além dos alunos, a performance de Douglas Nossa, formado pela Lamondance, RNB Arts and Dance e Goh Ballet em Vancouver no Canadá. Com vasta experiência na Dança, Douglas já integrou a Companhia Brasileira de Danças Clássicas e Especial Academia de Ballet sob a direção de Guivale de Almeida, período em que participou da apresentação de diversas obras brasileiras e estrangeiras no país. O bailarino também acumula vivência internacional, em Barcelona, onde foi convidado para a primeira temporada do BCN City Ballet da cidade na Espanha.
Já na Argentina, o artista integrou a companhia do Teatro Argentino de LA Plata, além de ter sido selecionado para fazer parte da Compañia de Danza Argentina, sob a direção de Oscar Araiz. Mais recentemente, em 2019, Douglas também participou da temporada do balé Coppellia junto ao Cleveland Ballet e se apresentou no Gala Anual da Peridance, ambos nos Estados Unidos. Neste fim de ano, o artista se une aos pequenos talentos da Fundação Lia Maria durante os três dias de recital em Campos do Jordão.
O Quebra-Nozes, o filme
Esta apresentação de “O Quebra-Nozes” também foi disponibilizada digitalmente no canal do YouTube da instituição como forma de conectar o presencial e o digital na programação cultural de Natal, democratizando o acesso à cultura e ao conteúdo produzido.
Além da Dança, outros núcleos artísticos da Fundação – Música e Teatro – também preparam espetáculos culturais e recitais que serão apresentados até o dia 19 de dezembro, em Campos do Jordão, e que poderão ser acompanhados ao vivo. Todos os alunos e profissionais envolvidos na produção passam por testes de Covid-19 prévios por prevenção.
Alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar estarão na Mostra Palco Aberto, que acontece durante cinco dias e com transmissão on-line em tempo real.
Acontece de 27 de setembro a 1º de outubro, com exibição digital, a “Mostra Palco Aberto – 15 anos Balé da Cidade de Taubaté”, que reúne academias, escolas, studios e grupos de dança da cidade e região, em uma série de apresentações. Marcando nova presença no evento, o Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar, do Núcleo de Dança, se apresenta com a coreografia “Instantes”, de Flávia Cassiano, no dia 29, quarta, às 17h, diretamente do centenário Teatro Metrópole.
Representando a FLMA estarão as oito alunas do grupo Intermediário e Avançado, coordenado por Fabiana Nemeth, que celebra a reabertura das cortinas, após longo hiato em função da pandemia da Covid-19. “O Festival Internacional de Dança de Taubaté é sempre muito importante para nós, por sempre participarmos e pelo incentivo que o evento traz para o nosso projeto. Será nosso retorno aos palcos após quase dois anos. Muita ansiedade e alegria marcam esse momento”, diz.
Seguindo todos os protocolos de segurança e saúde estipulados pelos órgãos oficiais responsáveis, as apresentações acontecem de forma presencial, porém sem a presença de público, e terão transmissões ao vivo pelas redes da Cia, no Facebook e Instagram do Balé da Cidade de Taubaté, sendo disponibilizadas posteriormente para acesso via YouTube oficial.
Criado em 2006, com a fundação e direção de Alexandra Luppe, O Balé da Cidade de Taubaté (BCT) já se apresentou em palcos nacionais e internacionais e vem realizando diversos projetos sociais, como o ‘Dança nas Escolas’, ‘Dança nos Bairros’, ‘Ver Dança’ e ‘Artistas do Futuro’, que atendem de crianças a idosos nos bairros, escolas e no Centro Cultural Municipal, além de destacar talentos não só da companhia, mas de todo o Vale do Paraíba.
Confira a programação completa:
27 de setembro (segunda-feira) 15h: Balé da Cidade de Taubaté – SÁBIA (Um Lá para Tom), de Arilton Assunção 17h: Arcane – COOL!, de Anabella Vargas
28 de setembro (terça-feira) 15h: Balé da Cidade de Taubaté – MANGUEIRA (Um Lá para Tom), de Arilton Assunção 19h: Studio Dancers – COOL!, de Anna Teresa Appolinário Monteiro
29 de setembro (quarta-feira) 15h: Balé da Cidade de Taubaté – CURVAS DO RIO e CANTIGA DE AMIGO (Toada da Sete Luas), de Felipe Chepkassoff 17h: Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar – INSTANTES, de Flavia Cassiano 19h: Pulsarte – FRAGMENTOS, de Giovana Lúcio, Sara Frade, Mafe e Deb 21h: Associação Lua Bailarina – AYUNI, de Denise Almeida
30 de setembro (quinta-feira) 15h: Balé da Cidade de Taubaté – Estreia: VEJA A MÚSICA, OUÇA A DANÇA, de Gabriel Lorena17h: Academia Adore&Dance Fitness – O RESGATE, de Monique Corrêa 19h: Studio Dancers – AUTÔMATO, de Tayna Mostarda
01 de outubro (sexta-feira) 15h: Balé da Cidade de Taubaté – Estreia: HYPNOSE, de Gabriel Lorena 17h: Studio Jeff Street Dance Company – CICLO, de Jeff Leonel / Nenê 19h: Priscila Mota Cia de Dança – DREAMS, de Poliana Nunes 21h: Grupo Baladi – ALELUIA, de Vera Borges
A primeira participação do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiarno Festival Mery Rosa, realizado de forma virtual entre os dias 20 e 22 de agosto, foi marcada pelo reconhecimento dos talentos das oito jordanenses que representaram o grupo coordenado por Fabiana Nemeth. Em apresentações solos e em conjunto, elas conquistaram colocações de 1º e 8º lugar entre as mais de 300 coreografias apresentadas.
Concorrendo com mais de 70 grupos de todo o Brasil, representados por Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP) e Tocantins (TO), as alunas do Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar se destacaram aos olhos do júri representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues.
Classificações
Veja as 10 classificações conquistadas nas modalidades Clássico e Contemporâneo do Festival Mery Rosa:
Dança Contemporânea Solo Feminino Adulto, Festival Mery Rosa Coreografia Entrelinhas Stephanie Cristina Vieira Ferreira – 5º lugar
Dança Contemporânea Grupo Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Instantes Grupo – 3º lugar
Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Solitude Anandha Marineli Maceo – 1º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Infantil, Festival Mery Rosa Coreografia Transverso Julia Milena Moraes Silva – 2º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia Insight Livia Franceschini dos Reis – 4º lugar
Balé Clássico Solo Feminino Sênior, Festival Mery Rosa Coreografia Insight Gabriela Costa da Cruz – 2º lugar
Coreografia Transverso, Festival Mery Rosa Liandra Tereza da Costa Manso – 3º lugar
Balé Clássico de Repertório Grupo Júnior, Festival Mery Rosa Coreografia La Esmeralda Grupo – 2º lugar
Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Junior, Festival Mery Rosa Coreografia La Fille Mal Gardée Livia Franceschini dos Reis – 8º lugar
Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Sênior, Festival Mery Rosa Coreografia Chamas de Paris Anandha Marineli Maceo – 3º lugar
Com estes resultados, as alunas que conquistaram de 1º a 3º lugar no Ballet Clássico foram beneficiadas no Festival Internacional de Dança de Porto Alegre (FIDPOA). O 1º lugar ganha 1 semana de curso no esquenta FIDPOA em janeiro e uma inscrição de coreografia no festival. Já o 2º lugar ganha 100% de inscrição da coreografia e o 3º lugar ganha 100% da isenção da taxa na inscrição do vídeo para a seletiva do FIDPOA 2022.
Já a aluna Anandha Marineli Maceo, por sua 1ª posição com a Coreografia ‘Solitude’ na modalidade Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, foi escolhida para competir no Festival Internacional de Dança Esportiva e de Salão (FIDES), a ser realizado em outubro de 2021 no Teatro do Palácio Sônica Cabral, de forma presencial ou online.
Nos dias 20, 21 e 22 de agosto acontece a 31ª edição do Festival de Dança Mery Rosa, realizado desde 1991 em Itajaí, Santa Catarina. Entre os 73 grupos concorrentes, representantes de diferentes estados do país, as alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participarão pela primeira vez do evento.
Realizado de forma 100% online, as mais de 300 coreografias que movimentam a atração serão avaliadas através de vídeos, com criação tecnológica e artística.
Ao todo, oito alunas do núcleo coordenado por Fabiana Nemeth, com idade entre 13 e 20 anos, competem com apresentações em conjunto, sendo o Ballet ‘La Esmeralda’ na modalidade Clássico e a coreografia ‘Instantes’ na modalidade Contemporâneo, e solos.
https://www.youtube.com/watch?v=t8WqKVxX6iU
Coreografia ‘Instantes’ que concorre na categoria Contemporâneo
“Já era nossa intenção participar do festival de forma presencial, como ainda não foi possível retornar esse ano, vimos essa possibilidade de conhecer o evento e mostrarmos nosso trabalho em outro estado, além de obter os comentários de jurados que não estão em São Paulo”, relata a coordenadora do Núcleo.
Para esta edição, o júri técnico será representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues, que acumulam experiências nacionais e internacionais, entre estudos e premiações, e serão os responsáveis por avaliar, ao longo de três dias, os gêneros: Jazz, Ballet Clássico, Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e Sapateado.
“Para nós, professores, isso contribui muito para sabermos se estamos no caminho certo, para as alunas é mais uma forma de poder se preparar para o futuro. Independente da classificação, o objetivo é aprender e evoluir”,completa Fabiana Nemeth
Os participantes concorrem a premiações em dinheiro para Melhor Bailarino, Melhor Bailarina, Melhor Grupo e Melhor Vídeo editado, além de bolsas de estudos para eventos consagrados, residência em escolas conceituadas do Brasil e bolsas Internacionais, promovendo uma troca de experiências e a chance de boas oportunidades aos envolvidos.
A bailarina carioca Mayara Magri realizou nesta terça-feira, 10, um workshop on-line em que as participantes experienciaram de forma prática, os conselhos e dicas da atual Primeira Bailarina no Royal Ballet (Royal Opera House).
Recentemente a palestrante participou de uma das edições do ‘Papo Cabeça’, promovido de forma digital pela Fundação Lia Maria Aguiar, onde pôde compartilhar um pouco de sua experiência e visão sobre o universo do ballet com os alunos e alunas do Núcleo de Dança.
“Para nós, enquanto escola, é muito importante essa abertura que a Mayara oferece, pois a troca sempre fortalece. Acredito que oportunidades assim reforçam o nosso trabalho enquanto professor e o delas enquanto alunas”, afirma Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.
Ao todo, oito alunas do módulo Intermediário e Avançado tiveram a oportunidade de acompanhar, através de seus tablets uma masterclass seguida de exercícios e avaliações, onde as estudantes se apresentaram e receberam feedbacks da convidadasobre os solos.
Com a intenção de oferecer um ensino remoto de qualidade para todos os matriculados, especialmente durante a pandemia da Covid-19, a Fundação doou os tablets aos alunos, que estão sendo eficazes no aprendizado, ainda mais em eventos como esse.
Conheça mais sobre a convidada do Workshop
Morando em Londres atualmente, Mayara descobriu a dança ainda criança, aos oito anos, através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou por meio de uma bolsa de estudos e pôde estreitar laços com a profissão que queria seguir.
Desde então conquistou títulos importantes no Brasil e no exterior, realizando os sonhos de apresentar obras clássicas como ‘O Cisne Negro’, ‘A Bela Adormecida’, ‘Dom Quixote’, ‘Giselle’, ‘Os Dois Pombos’, entre outras.
Foi eleita a melhor bailarina no 28º Festival de Dança de Joinville e dos dois mais importantes festivais internacionais de Ballet, o YAGP (Nova York) e o Prix de Lausanne (Suíça), que lhe rendeu uma bolsa no Royal Ballet School, em 2011.
Finalizou seus estudos na escola britânica e foi convidada para integrar a Companhia Profissional, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016, Primeira Solista em 2018 e Primeira Bailarina em 2021, sendo este o mais alto cargo que uma bailarina pode alcançar.
“Ela é uma bailarina brasileira que conquistou o melhor e mais alto lugar dentro de uma companhia, então tudo que ela traz, não só a experiência e a vivência, mas também essa visão inglesa da técnica, faz com que nossas alunas se aproximem um pouco mais dessa realidade, que ainda parece algo muito distante, uma vez que estão no processo de aprendizado.”, explica Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.
Encontro virtual vai reunir alunos, professores e convidados em rica troca de experiências com as brasileiras Ingrid Silva e Mayara Magrino ‘Papo-Cabeça Edição Especial Núcleo de Dança’.
No mês em que é comemorado o ‘Dia da Dança’, a Fundação Lia Maria Aguiar promove uma edição especial do ‘Papo-Cabeça’, voltado especialmente para o Núcleo de Dança. Com formato digital, o evento, realizado em 20 de abril, às 18h30, terá a presença das bailarinas Ingrid Silva e Mayara Magri, que colecionam importantes conquistas e inspiram bailarinas e bailarinos.
Neste encontro, a coordenadora do núcleo, Fabiana Nemeth, conversa com duas grandes estrelas do Ballet, que têm suas carreiras marcadas por reconhecimentos pessoais e profissionais. Nascidas no Rio de Janeiro e vindas de projetos sociais, ambas descobriram a dança na infância, aos oito anos, e conquistaram bolsas de estudos que lhes abriram grandes janelas para o mundo.
Pensado para instruir e entreter, o ‘Papo-Cabeça’ é sempre uma oportunidade única de proporcionar aos alunos em desenvolvimento, uma verdadeira troca de experiências com renomados profissionais, onde as principais dúvidas e curiosidades podem ser sanadas e transformadas em inspiração. Conheça as convidadas:
Mayara Magri: Seu primeiro contato com a dança foi através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou junto de suas duas irmãs por meio de uma bolsa de estudos. A paixão que nasceu ali, a levou a praticar com muita dedicação, realizar o sonho de ser o ‘Cisne Negro’, e desfrutar de de suas primeiras experiências internacionais, quando, aos 14 anos, durante um curso de três semanas na América do Norte, participou de um concurso no Ballet Nacional de Cuba. No mesmo ano foi para Nova York, ficando entre as ‘top 12’ de sua categoria, e tempos depois, após ser contemplada como a melhor bailarina do 28º Festival de Dança de Joinville, em 2010, disputou uma vaga de Lausanne em Córdoba, na Argentina.
Aos 16 anos ganhou também o prêmio de melhor bailarina nos dois mais importantes festivais internacionais de ballet: O Prix de Lausanne (Suíça) e o YAGP (Nova York). Com sua primeira colocação no Prix de Lausanne, conquistou uma bolsa no Royal Ballet School, em Londres, em 2011, onde finalizou seus estudos. Após um ano, foi convidada para integrar a Companhia profissional do Royal, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016 e Primeira Solista em 2018.
Aos 26 anos, a bailarina que já foi cumprimentada pela Rainha Elisabeth II após um espetáculo, já compartilhou de sua trajetória em entrevistas à veículos de grande visibilidade como Revista Cláudia, Blog Só Dança e programas de TV como SportTV News e Fantástico.
Convidadas a contarem um pouco mais sobre suas carreiras, metodologias de estudo, hábitos e rotinas, elas terão a oportunidade de partilhar suas experiências e vivências com crianças, jovens e professores da instituição, além de outros arte-educadores, bailarinas e bailarinos convidados, vindos de outras cidades do Vale do Paraíba, como São José dos Campos e Taubaté, de São Paulo e do Litoral, como Ubatuba. Os convites gratuitos foram extensivos à profissionais e parceiros que já tenham participado de eventos da Fundação como cursos, workshops e apresentações.
“A Ingrid e Mayara são duas bailarinas muito importantes, que também vieram de projetos sociais, driblaram diversas dificuldades no começo, e fizeram e fazem história, considerando tudo o que elas representam para a sociedade e já conquistaram na Dança. A ideia é mostrar para nossas meninas e meninos que existe a possibilidade de se chegar lá, mesmo não tendo condições financeiras, mas também que, para isso acontecer, existe uma dedicação enorme que eles precisam ter. Esse encontro virtual vem como um estímulo para os alunos nesse período de pandemia, para que mesmo em casa, com limitações, continuem estudando, acreditando, tendo um pouco mais de esperança no futuro”, conclui Fabiana.
Ingrid Silva:Com formação pelo projeto de extensão comunitária Dançando Para Não Dançar, Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal, Escola Deborah Colker, além do estágio no Grupo Corpo, a carioca Ingrid, filha de pai aposentado da Força Aérea Brasileira e de mãe empregada doméstica, foi a responsável por introduzir a Arte em sua família.
Seu passaporte para a carreira internacional vem através do incentivo de Bethânia Gomes, bailarina brasileira que a motivou a gravar um vídeo para a companhia multirracial Dance Theater of Harlem, em Nova York, que acabou selecionando-a entre 200 candidatas para um curso de férias, e de onde saiu um convite para se mudar para os EUA aos 19 anos e integrar oficialmente a companhia.
Morando no exterior há 12 anos, a bailarina é valorizada por sua trajetória e especialmente lembrada por sua luta para que existissem sapatilhas com seu tom de pele, motivo que a levou a pintá-las durante 11 anos. Atualmente mantém projetos como o Black in Ballet, que dá visibilidade aos artistas negros, e o projeto EmpowHER New York, que promove a mudança dentro das mulheres, além de atuar em diversas campanhas publicitárias que visam à valorização da Mulher e da Mulher negra.
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