Alunas do Núcleo de Dança são aprovadas em seletiva para competição nos EUA

As alunas Evelyn Magalhães e Pérola Rezende do Núcleo de Dança Fundação Lia Maria Aguiar foram aprovadas para o concurso de ballet VKIBC (Valentina Kozlova International Ballet Competition), que irá levar bailarinos do mundo todo para Nova York, nos Estados Unidos, em 2023.

A seletiva aconteceu no dia 23 de outubro, em São Paulo, e as alunas da Dança conquistaram suas vagas para este grande desafio internacional. A FLMA está muito honrada em ver mais e mais alunos conquistando tanto espaço na arte.

Núcleo de Dança conquista primeiras colocações no Festival Internacional de Goiás

O Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participou do Festival Internacional de Dança de Goiás, que aconteceu entre os dias 06 e 10 de julho, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia.

Além de uma bagagem de experiência que somente a vivência no palco pode trazer aos alunos, o Núcleo ainda conquistou as primeiras posições na competição. A coreografia “Mordaz” ficou em segundo lugar e, alcançando a mesma colocação, a coreografia “Instantes”, ambas desenvolvidas pela professora Flávia Cassiano e que no Festival foram guiadas pela coordenadora do Núcleo, Fabiana Nemeth.

O Festival trouxe ainda mais resultados: os alunos Sara Santos, Rafael Prado e Ana Clara Ferreira ganharam uma bolsa para o curso de férias da Escola de Dança Alice Arja, no Rio de Janeiro.

Sempre em buscar de acolher crianças e jovens com a oferta de novas oportunidades, a FLMA se alegra em ver seus alunos indo para além do aprendizado em sala de aula e transformando tudo isso em um novo caminho para seguir.

Núcleo da Dança abre programação natalina da Campos do Jordão com ballet “O Quebra-Nozes”

O espetáculo foi encenado presencialmente na Concha Acústica entre os dias 26 e 28 de novembro, com ingressos gratuitos.

Foto: Renan Livi/BolhaSet – Acervo FLMA

No dia 26 de novembro, a Fundação Lia Maria Aguiar (FLMA) deu início a sua programação de espetáculos culturais do Natal 2021 em Campos do Jordão, e quem abriu a agenda de espetáculos de final de ano foi o Núcleo de Dança, com um clássico natalino: o ballet “O Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky. A obra é inspirada no conto do escritor alemão E. T. A. Hoffmann e abrilhanta os palcos desde 1892, quando fez sua estreia em São Petersburgo, capital da Rússia Imperial.

As apresentações, que enriquecem a programação temática e encatarram o público, aconteceram presencialmente nos dias 26, 27 e 28 de novembro, na Concha Acústica da Praça do Capivari, a partir das 19h30. Para assistir o espetáculo no local, era obrigatório usar máscara e levar o comprovante de vacinação.

O espetáculo é uma forma dos alunos colocarem em prática o aprendizado que recebem ao ingressar na Fundação e de mostrar para o público, seus talentos lapidados. Porém, em 2021, o espetáculo, que ganha uma versão “suite” em praça pública e uma versão estendida no on-line, com a participação dos bailarinos convidados Douglas Nossa, Junior Silva e Welton Nascimbene, tem novo sabor, de superação pós-pandemia, tanto para os alunos, quanto para os dedicados docentes da organização sem fins lucrativos.

“Essa apresentação foi um sopro de esperança, porque as crianças se animaram, voltaram a ter um motivo. A cereja do bolo é estar no palco com o figurino vivendo esse conto de fadas que é o Quebra-Nozes. Esse espetáculo dá muita margem para trabalhar a magia em cena, surpreendendo não apenas a plateia. Essa produção não é apenas para o público, mas principalmente para os alunos do Núcleo de Dança”, celebra Fabiana Nemeth, Coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.

Fotos: Renan Livi/BolhaSet – Acervo FLMA

Participação especial presencial:

Para o ciclo de apresentações presenciais, que destacaram os pontos altos de “O Quebra-Nozes”, o público pôde ver de perto, além dos alunos, a performance de Douglas Nossa, formado pela Lamondance, RNB Arts and Dance e Goh Ballet em Vancouver no Canadá. Com vasta experiência na Dança, Douglas já integrou a Companhia Brasileira de Danças Clássicas e Especial Academia de Ballet sob a direção de Guivale de Almeida, período em que participou da apresentação de diversas obras brasileiras e estrangeiras no país. O bailarino também acumula vivência internacional, em Barcelona, onde foi convidado para a primeira temporada do BCN City Ballet da cidade na Espanha.

Já na Argentina, o artista integrou a companhia do Teatro Argentino de LA Plata, além de ter sido selecionado para fazer parte da Compañia de Danza Argentina, sob a direção de Oscar Araiz. Mais recentemente, em 2019, Douglas também participou da temporada do balé Coppellia junto ao Cleveland Ballet e se apresentou no Gala Anual da Peridance, ambos nos Estados Unidos. Neste fim de ano, o artista se une aos pequenos talentos da Fundação Lia Maria durante os três dias de recital em Campos do Jordão.

O Quebra-Nozes, o filme

Esta apresentação de “O Quebra-Nozes” também foi disponibilizada digitalmente no canal do YouTube da instituição como forma de conectar o presencial e o digital na programação cultural de Natal, democratizando o acesso à cultura e ao conteúdo produzido.

Além da Dança, outros núcleos artísticos da Fundação – Música e Teatro – também preparam espetáculos culturais e recitais que serão apresentados até o dia 19 de dezembro, em Campos do Jordão, e que poderão ser acompanhados ao vivo. Todos os alunos e profissionais envolvidos na produção passam por testes de Covid-19 prévios por prevenção.  

Núcleo de Dança participa da celebração de 15 anos do Balé da Cidade de Taubaté

Alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar estarão na Mostra Palco Aberto, que acontece durante cinco dias e com transmissão on-line em tempo real.

Acontece de 27 de setembro a 1º de outubro, com exibição digital, a “Mostra Palco Aberto – 15 anos Balé da Cidade de Taubaté”, que reúne academias, escolas, studios e grupos de dança da cidade e região, em uma série de apresentações. Marcando nova presença no evento, o Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar, do Núcleo de Dança, se apresenta com a coreografia “Instantes”, de Flávia Cassiano, no dia 29, quarta, às 17h, diretamente do centenário Teatro Metrópole.

Representando a FLMA estarão as oito alunas do grupo Intermediário e Avançado, coordenado por Fabiana Nemeth, que celebra a reabertura das cortinas, após longo hiato em função da pandemia da Covid-19. “O Festival Internacional de Dança de Taubaté é sempre muito importante para nós, por sempre participarmos e pelo incentivo que o evento traz para o nosso projeto. Será nosso retorno aos palcos após quase dois anos. Muita ansiedade e alegria marcam esse momento”, diz.

Seguindo todos os protocolos de segurança e saúde estipulados pelos órgãos oficiais responsáveis, as apresentações acontecem de forma presencial, porém sem a presença de público, e terão transmissões ao vivo pelas redes da Cia, no Facebook e Instagram do Balé da Cidade de Taubaté, sendo disponibilizadas posteriormente para acesso via YouTube oficial.

Criado em 2006, com a fundação e direção de Alexandra Luppe, O Balé da Cidade de Taubaté (BCT) já se apresentou em palcos nacionais e internacionais e vem realizando diversos projetos sociais, como o ‘Dança nas Escolas’, ‘Dança nos Bairros’, ‘Ver Dança’ e ‘Artistas do Futuro’, que atendem de crianças a idosos nos bairros, escolas e no Centro Cultural Municipal, além de destacar talentos não só da companhia, mas de todo o Vale do Paraíba.

Confira a programação completa:

27 de setembro (segunda-feira)
15h: Balé da Cidade de Taubaté – SÁBIA (Um Lá para Tom), de Arilton Assunção
17h: Arcane – COOL!, de Anabella Vargas

28 de setembro (terça-feira)
15h: Balé da Cidade de Taubaté – MANGUEIRA (Um Lá para Tom), de Arilton Assunção
19h: Studio Dancers – COOL!, de Anna Teresa Appolinário Monteiro

29 de setembro (quarta-feira)
15h: Balé da Cidade de Taubaté – CURVAS DO RIO e CANTIGA DE AMIGO (Toada da Sete Luas), de Felipe Chepkassoff
17h: Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar – INSTANTES, de Flavia Cassiano
19h: Pulsarte – FRAGMENTOS, de Giovana Lúcio, Sara Frade, Mafe e Deb
21h: Associação Lua Bailarina – AYUNI, de Denise Almeida

30 de setembro (quinta-feira)
15h: Balé da Cidade de Taubaté – Estreia: VEJA A MÚSICA, OUÇA A DANÇA, de Gabriel Lorena17h: Academia Adore&Dance Fitness – O RESGATE, de Monique Corrêa
19h: Studio Dancers – AUTÔMATO, de Tayna Mostarda

01 de outubro (sexta-feira)
15h: Balé da Cidade de Taubaté – Estreia: HYPNOSE, de Gabriel Lorena
17h: Studio Jeff Street Dance Company – CICLO, de Jeff Leonel / Nenê
19h: Priscila Mota Cia de Dança – DREAMS, de Poliana Nunes 21h: Grupo Baladi – ALELUIA, de Vera Borges

Alunas do Núcleo de Dança brilham em diversas colocações no 31º Festival de Dança Mery Rosa

A primeira participação do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar no Festival Mery Rosa, realizado de forma virtual entre os dias 20 e 22 de agosto, foi marcada pelo reconhecimento dos talentos das oito jordanenses que representaram o grupo coordenado por Fabiana Nemeth. Em apresentações solos e em conjunto, elas conquistaram colocações de 1º e 8º lugar entre as mais de 300 coreografias apresentadas.

Concorrendo com mais de 70 grupos de todo o Brasil, representados por Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP) e Tocantins (TO), as alunas do Ballet Jovem Fundação Lia Maria Aguiar se destacaram aos olhos do júri representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues.

Classificações

Veja as 10 classificações conquistadas nas modalidades Clássico e Contemporâneo do Festival Mery Rosa:

Dança Contemporânea Solo Feminino Adulto, Festival Mery Rosa
Coreografia Entrelinhas

Stephanie Cristina Vieira Ferreira – 5º lugar

Dança Contemporânea Grupo Júnior, Festival Mery Rosa
Coreografia Instantes

Grupo – 3º lugar

Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa
Coreografia Solitude

Anandha Marineli Maceo – 1º lugar

Balé Clássico Solo Feminino Infantil, Festival Mery Rosa
Coreografia Transverso

Julia Milena Moraes Silva – 2º lugar

Balé Clássico Solo Feminino Júnior, Festival Mery Rosa
Coreografia Insight 

Livia Franceschini dos Reis – 4º lugar

Balé Clássico Solo Feminino Sênior, Festival Mery Rosa
Coreografia Insight 

Gabriela Costa da Cruz – 2º lugar

Coreografia Transverso, Festival Mery Rosa
Liandra Tereza da Costa Manso – 3º lugar

Balé Clássico de Repertório Grupo Júnior, Festival Mery Rosa
Coreografia La Esmeralda

Grupo – 2º lugar

Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Junior, Festival Mery Rosa
Coreografia La Fille Mal Gardée

Livia Franceschini dos Reis – 8º lugar

Balé Clássico de Repertório Variação Feminina Sênior, Festival Mery Rosa
Coreografia Chamas de Paris

Anandha Marineli Maceo – 3º lugar

Com estes resultados, as alunas que conquistaram de 1º a 3º lugar no Ballet Clássico foram beneficiadas no Festival Internacional de Dança de Porto Alegre (FIDPOA). O 1º lugar ganha 1 semana de curso no esquenta FIDPOA em janeiro e uma inscrição de coreografia no festival. Já o 2º lugar ganha 100% de inscrição da coreografia e o 3º lugar ganha 100% da isenção da taxa na inscrição do vídeo para a seletiva do FIDPOA 2022.

Já a aluna Anandha Marineli Maceo, por sua 1ª posição com a Coreografia ‘Solitude’ na modalidade Dança Contemporânea Solo Feminino Júnior, foi escolhida para competir no Festival Internacional de Dança Esportiva e de Salão (FIDES), a ser realizado em outubro de 2021 no Teatro do Palácio Sônica Cabral, de forma presencial ou online.

Alunas do Núcleo de Dança participam do Festival Mery Rosa, de Santa Catarina

Nos dias 20, 21 e 22 de agosto acontece a 31ª edição do Festival de Dança Mery Rosa, realizado desde 1991 em Itajaí, Santa Catarina. Entre os 73 grupos concorrentes, representantes de diferentes estados do país, as alunas do Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participarão pela primeira vez do evento. 

Realizado de forma 100% online, as mais de 300 coreografias que movimentam a atração serão avaliadas através de vídeos, com criação tecnológica e artística. 

Ao todo, oito alunas do núcleo coordenado por Fabiana Nemeth, com idade entre 13 e 20 anos, competem com apresentações em conjunto, sendo o Ballet ‘La Esmeralda’ na modalidade Clássico e a coreografia ‘Instantes’ na modalidade Contemporâneo, e solos.

Coreografia ‘Instantes’ que concorre na categoria Contemporâneo

“Já era nossa intenção participar do festival de forma presencial, como ainda não foi possível retornar esse ano, vimos essa possibilidade de conhecer o evento e mostrarmos nosso trabalho em outro estado, além de obter os comentários de jurados que não estão em São Paulo”, relata a coordenadora do Núcleo.

Para esta edição, o júri técnico será representado por Carlla Bublitz, Gisela Vaz, Eduardo Menezes e Zeca Rodrigues, que acumulam experiências nacionais e internacionais, entre estudos e premiações, e serão os responsáveis por avaliar, ao longo de três dias, os gêneros: Jazz, Ballet Clássico, Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e Sapateado.

“Para nós, professores, isso contribui muito para sabermos se estamos no caminho certo, para as alunas é mais uma forma de poder se preparar para o futuro. Independente da classificação, o objetivo é aprender e evoluir”, completa Fabiana Nemeth

Os participantes concorrem a premiações em dinheiro para Melhor Bailarino, Melhor Bailarina, Melhor Grupo e Melhor Vídeo editado, além de bolsas de estudos para eventos consagrados, residência em escolas conceituadas do Brasil e bolsas Internacionais, promovendo uma troca de experiências e a chance de boas oportunidades aos envolvidos.

Alunas do Núcleo de Dança participam de Workshop com Mayara Magri, bailarina do The Royal Ballet


A bailarina carioca Mayara Magri realizou nesta terça-feira, 10, um workshop on-line em que as participantes experienciaram de forma prática, os conselhos e dicas da atual Primeira Bailarina no Royal Ballet (Royal Opera House).

Recentemente a palestrante participou de uma das edições do ‘Papo Cabeça’, promovido de forma digital pela Fundação Lia Maria Aguiar, onde pôde compartilhar um pouco de sua experiência e visão sobre o universo do ballet com os alunos e alunas do Núcleo de Dança.

“Para nós, enquanto escola, é muito importante essa abertura que a Mayara oferece, pois a troca sempre fortalece. Acredito que oportunidades assim reforçam o nosso trabalho enquanto professor e o delas enquanto alunas”, afirma Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.

Ao todo, oito alunas do módulo Intermediário e Avançado tiveram a oportunidade de acompanhar, através de seus tablets uma masterclass seguida de exercícios e avaliações, onde as estudantes se apresentaram e receberam feedbacks da convidada sobre os solos.

Com a intenção de oferecer um ensino remoto de qualidade para todos os matriculados, especialmente durante a pandemia da Covid-19, a Fundação doou os tablets aos alunos, que estão sendo eficazes no aprendizado, ainda mais em eventos como esse.

Conheça mais sobre a convidada do Workshop

Morando em Londres atualmente, Mayara descobriu a dança ainda criança, aos oito anos, através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou por meio de uma bolsa de estudos e pôde estreitar laços com a profissão que queria seguir. 

Desde então conquistou títulos importantes no Brasil e no exterior, realizando os sonhos de apresentar obras clássicas como ‘O Cisne Negro’, ‘A Bela Adormecida’, ‘Dom Quixote’, ‘Giselle’, ‘Os Dois Pombos’, entre outras.

Foi eleita a melhor bailarina no 28º Festival de Dança de Joinville e dos dois mais importantes festivais internacionais de Ballet, o YAGP (Nova York) e o Prix de Lausanne (Suíça), que lhe rendeu uma bolsa no Royal Ballet School, em 2011. 

Finalizou seus estudos na escola britânica e foi convidada para integrar a Companhia Profissional, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016, Primeira Solista em 2018 e Primeira Bailarina em 2021, sendo este o mais alto cargo que uma bailarina pode alcançar.

“Ela é uma bailarina brasileira que conquistou o melhor e mais alto lugar dentro de uma companhia, então tudo que ela traz, não só a experiência e a vivência, mas também essa visão inglesa da técnica, faz com que nossas alunas se aproximem um pouco mais dessa realidade, que ainda parece algo muito distante, uma vez que estão no processo de aprendizado.”, explica Fabiana Nemeth, coordenadora do Núcleo de Dança da FLMA.

Núcleo de Dança recebe renomadas bailarinas em edição especial on-line do ‘Papo-Cabeça’

Encontro virtual vai reunir alunos, professores e convidados em rica troca de experiências com as brasileiras Ingrid Silva e Mayara Magri no ‘Papo-Cabeça Edição Especial Núcleo de Dança’.

No mês em que é comemorado o ‘Dia da Dança’, a Fundação Lia Maria Aguiar promove uma edição especial do ‘Papo-Cabeça’, voltado especialmente para o Núcleo de Dança. Com formato digital, o evento, realizado em 20 de abril, às 18h30, terá a presença das bailarinas Ingrid Silva e Mayara Magri, que colecionam importantes conquistas e inspiram bailarinas e bailarinos.

Neste encontro, a coordenadora do núcleo, Fabiana Nemeth, conversa com duas grandes estrelas do Ballet, que têm suas carreiras marcadas por reconhecimentos pessoais e profissionais. Nascidas no Rio de Janeiro e vindas de projetos sociais, ambas descobriram a dança na infância, aos oito anos, e conquistaram bolsas de estudos que lhes abriram grandes janelas para o mundo.

Pensado para instruir e entreter, o ‘Papo-Cabeça’ é sempre uma oportunidade única de proporcionar aos alunos em desenvolvimento, uma verdadeira troca de experiências com renomados profissionais, onde as principais dúvidas e curiosidades podem ser sanadas e transformadas em inspiração. Conheça as convidadas:

Mayara Magri: Seu primeiro contato com a dança foi através do projeto ‘Dançar a Vida’, da Petite Danse, onde frequentou junto de suas duas irmãs por meio de uma bolsa de estudos.
A paixão que nasceu ali, a levou a praticar com muita dedicação, realizar o sonho de ser o ‘Cisne Negro’, e desfrutar de de suas primeiras experiências internacionais, quando, aos 14 anos, durante um curso de três semanas na América do Norte, participou de um concurso no Ballet Nacional de Cuba. No mesmo ano foi para Nova York, ficando entre as ‘top 12’ de sua categoria, e tempos depois, após ser contemplada como a melhor bailarina do 28º Festival de Dança de Joinville, em 2010, disputou uma vaga de Lausanne em Córdoba, na Argentina.

Aos 16 anos ganhou também o prêmio de melhor bailarina nos dois mais importantes festivais internacionais de ballet: O Prix de Lausanne (Suíça) e o YAGP (Nova York). Com sua primeira colocação no Prix de Lausanne, conquistou uma bolsa no Royal Ballet School, em Londres, em 2011, onde finalizou seus estudos. Após um ano, foi convidada para integrar a Companhia profissional do Royal, sendo promovida a Artista em 2015, Solista em 2016 e Primeira Solista em 2018.

Aos 26 anos, a bailarina que já foi cumprimentada pela Rainha Elisabeth II após um espetáculo, já compartilhou de sua trajetória em entrevistas à veículos de grande visibilidade como Revista Cláudia, Blog Só Dança e programas de TV como SportTV News e Fantástico. 

Convidadas a contarem um pouco mais sobre suas carreiras, metodologias de estudo, hábitos e rotinas, elas terão a oportunidade de partilhar suas experiências e vivências com crianças, jovens e professores da instituição, além de outros arte-educadores, bailarinas e bailarinos convidados, vindos de outras cidades do Vale do Paraíba, como São José dos Campos e Taubaté, de São Paulo e do Litoral, como Ubatuba. Os convites gratuitos foram extensivos à profissionais e parceiros que já tenham participado de eventos da Fundação como cursos, workshops e apresentações.

“A Ingrid e Mayara são duas bailarinas muito importantes, que também vieram de projetos sociais, driblaram diversas dificuldades no começo, e fizeram e fazem história, considerando tudo o que elas representam para a sociedade e já conquistaram na Dança. A ideia é mostrar para nossas meninas e meninos que existe a possibilidade de se chegar lá, mesmo não tendo condições financeiras, mas também que, para isso acontecer, existe uma dedicação enorme que eles precisam ter. Esse encontro virtual vem como um estímulo para os alunos nesse período de pandemia, para que mesmo em casa, com limitações, continuem estudando, acreditando, tendo um pouco mais de esperança no futuro”, conclui Fabiana.

Ingrid Silva: Com formação pelo projeto de extensão comunitária Dançando Para Não Dançar, Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal, Escola Deborah Colker, além do estágio no Grupo Corpo, a carioca Ingrid, filha de pai aposentado da Força Aérea Brasileira e de mãe empregada doméstica, foi a responsável por introduzir a Arte em sua família.

Ingrid Silva olha para frente com a cabeça inclinada para direita e sua mão toca delicadamente seu rosto com as pontas dos dedos.

Seu passaporte para a carreira internacional vem através do incentivo de Bethânia Gomes, bailarina brasileira que a motivou a gravar um vídeo para a companhia multirracial Dance Theater of Harlem, em Nova York, que acabou selecionando-a entre 200 candidatas para um curso de férias, e de onde saiu um convite para se mudar para os EUA aos 19 anos e integrar oficialmente a companhia.

Morando no exterior há 12 anos, a bailarina é valorizada por sua trajetória e especialmente lembrada por sua luta para que existissem sapatilhas com seu tom de pele, motivo que a levou a pintá-las durante 11 anos. Atualmente mantém projetos como o Black in Ballet, que dá visibilidade aos artistas negros, e o projeto EmpowHER New York, que promove a mudança dentro das mulheres, além de atuar em diversas campanhas publicitárias que visam à valorização da Mulher e da Mulher negra. 

Núcleo de Dança conquista novos prêmios no Festival Bravos On-line

Segunda edição realizada de forma digital contemplou o trabalho de alunas e professoras que souberam se adaptar às limitações da pandemia.

Se reinventando em meio a Covid-19, o Núcleo de Dança da Fundação Lia Maria Aguiar participou virtualmente do Festival Bravos On-line, realizado nos dias 10 e 11 de abril, de onde saiu contemplado com cinco apresentações especiais desenvolvidas ao final de 2020, gravadas em sala de aula, durante um dos breves retornos presenciais autorizados pelo Plano São Paulo, mediante a todos os protocolos de segurança necessários.

No primeiro dia da atração, o Núcleo foi representado pelas bailarinas Anandha Marineli, que conquistou o 2º lugar com o Solo Contemporâneo “Solitude”, Julia Moraes, ganhadora do 3º lugar com a Variação de Repertório “Princesa Florine”, e Lívia Franceschinni, escolhida como 3º lugar com o Solo Clássico Livre “Insight”. Ainda neste dia o Conjunto Contemporâneo “Instantes”, coreografado pela professora Flavia Cassiano, conquistou o 2º lugar.

Já no segundo dia de Festival, a aluna Julia Moraes recebeu novo reconhecimento e ocupou o 2º lugar com o Solo Clássico Livre “Transverso”, bem como a coordenadora do Núcleo, Fabiana Nemeth, reconhecida na mesma colocação por seu trabalho no Conjunto Clássico Livre, com a coreografia “Estudo para Pandemia”, tendo como diferencial seu processo de criação, realizado sem nenhum tipo de contato físico:

“Participamos do Bravos com trabalhos que foram coreografados e remontados em outubro, novembro e dezembro, gravados com todo o cuidado durante nosso retorno presencial, como o próprio festival autorizava”, conta Nemeth, que chamou ainda atenção para a coreografia ‘Instantes’, construída em apenas quatro ensaios. “Ela foi criada especialmente para apresentarmos na nossa live de encerramento, e acabamos enviando o vídeo, pois é sempre muito importante para nós termos um feedback dos jurados”, explica.

As avaliações da edição ficaram à cargo do olhar técnico do júri convidado, representado pelos experientes Mestres Andrea Pivatto, Andrea Thomioka e Edy Wilson, que possuem reconhecimento expressivo no mercado da Dança nacional e internacional, e puderam expressar suas opiniões acerca dos trabalhos apresentados, contribuindo com comentários agregadores e incentivadores a todos os participantes.

O Festival Bravos

Criado pela Bravos Festival de Dança, a empresa é conhecida há 20 anos por realizar festivais anuais e, especialmente neste momento, tem se dedicado a desenvolver iniciativas que estimulem a Arte, valorizando o comprometimento dos profissionais e estudantes com a manutenção de seus trabalhos, além de oferecer a eles a oportunidade de visibilidade e reconhecimento de seus talentos na Dança.

Essa é a segunda vez que o Núcleo de Dança da FLMA participa de um Festival On-line promovido pela Bravos. Em setembro de 2020, a convite da diretora do festival, Sandra Riego, os alunos da instituição relembraram três das coreografias apresentadas no espetáculo ‘O Castelo Mágico’, realizado em Campos do Jordão no ano de 2019,  conquistando outros três importantes prêmios.

Bailarina formada pela FLMA integra companhia de ballet de Taubaté-SP

Ex-aluna da instituição passou por quatro dias de audição para integrar a companhia de ballet taubateana, fundada em 2006.

Todo processo de ensino e aprendizado pode ser engrandecedor, especialmente quando a troca entre professor e aluno rende bons frutos. É pensando nestes resultados que, desde 2008, a Fundação Lia Maria Aguiar se dedica a oferecer, para crianças e jovens de Campos de Jordão, todo tipo de auxílio e possibilidade através da arte, disposta a celebrar das pequenas às grandes conquistas de todos aqueles que passam pelos núcleos socioculturais da instituição.

O ano de 2021 começa com a boa nova de que a jovem Thaís Maria da Silva Santos, ex-aluna do Núcleo de Dança, está entre as bailarinas escolhidas para ingressar no ‘Balé da Cidade de Taubaté‘.

A oportunidade, que surgiu após um processo de avaliação por vídeo seguido de audição presencial, respeitando todos os protocolos de segurança da Covid-19, levou a jovem jordanense a ter suas habilidades testadas no Ballet Clássico e na Dança Contemporânea, e a conquistar uma das 12 concorridas vagas disputadas por 35 candidatos pré-selecionados.

Thaís Maria da Silva Santos
Foto: Renan Livi/Bolha Set

Oportunidades que engrandecem

“Fiquei bastante feliz pela oportunidade. Agora, como profissional, a visão é totalmente diferente; estar de mente, corpo e coração aberto para as oportunidades dentro da companhia, mas principalmente aprendendo e tendo trocas com o próximo. Todos estão ali porque realmente amam e escolheram a dança como profissão”, contou a bailarina que revelou ainda o desafio de audicionar usando máscara, considerando o clima diferente de Taubaté comparado à Campos do Jordão. 

Adepta da dança desde 2009, foi aos 13 anos que Thaís se interessou por buscar um maior aprofundamento na área e ampliar sua prática, o que tornou o curso da FLMA a melhor opção. Indicada por uma amiga já matriculada, ela se inscreveu no processo seletivo em 2010, e foi aprovada para integrar o Núcleo coordenado pela professora Fabiana Nemeth, de onde saiu formada e com DRT em 2018, aos 21 anos.

Uma jornada incrível

“A Thaís não teve uma caminhada fácil, mas sempre deixou muito claro que queria ser bailarina. É uma menina muito dedicada e responsável, que conseguiu enfrentar sua timidez, suas inseguranças e dificuldades técnicas e, a partir disso, melhorar seus resultados, conquistando seu espaço. Ela sempre apresentou uma característica de interpretação artística muito forte, e por consequência disso, se apresentou muitas vezes como solista em espetáculos como ‘O Lago dos Cisnes, conta Nemeth.

“Para mim todos os espetáculos têm uma história envolvida e acabam sendo importantes, mas ‘O Lagos dos Cisnes’ foi especial, pois foi quando a Fundação completou 10 anos, foi o ano que me formei, e ainda tive a oportunidade de fazer a Odette e a Odile. Isso me leva a uma lembrança de 2013, quando fomos para o Seminário Internacional de Brasília, e lá teve a montagem de ‘O Lago dos Cisnes’, com Márcia Jacqueline e Denis Vieira como os bailarinos solistas. Foi a primeira vez que assisti um ballet completo, e nunca imaginei que, alguns anos depois, eu estaria dançando esse ballet tão famoso”, relata Thaís.

Dentre as boas memórias da jovem, ela ainda reserva um lugar especial para uma experiência internacional, vivida ao conquistar uma bolsa na The School of Cadence Ballet, no Canadá. Oportunidade essa que se fez possível não apenas por todo seu esforço e talento, mas também pelo suporte oferecido pela Fundação Lia Maria Aguiar, a ela e sua família, durante as duas semanas de estudo intensivo. 

Thaís no Canadá
Thaís Santos no Canadá | Foto: Arquivo Pessoal

Experiência de Sucesso

“Foi uma experiência incrível, onde tive todo o apoio da Fundação do começo ao fim. Quando estava lá, todos os dias tinha contato com a Coordenadora Fabiana e com os meus pais pelas redes sociais, então foi fácil lidar com essa questão de estar sozinha em outro país. A rotina era bem puxada por ter aulas de segunda a sábado, mas tive a oportunidade de fazer aulas diferentes, como a dança caráter. Foi um momento de muito aprendizado, amadurecimento, de se virar em uma outra língua, outra cultura e de ter tido a oportunidade de conhecer novas pessoas”, relembra.

O novo salto na vida de Thaís, que quando olha para o futuro só deseja estar em constante crescimento como bailarina e trabalhando com o que a faz feliz, é resultado de todo investimento e dedicação da Fundação Lia Maria Aguiar e seus profissionais, que não medem esforços para proporcionar, a centenas de alunos, condições mais igualitárias e oportunidades variadas.

“Enquanto Fundação, ter acontecido isso com ela é a realização de uma parte de um sonho, porque quando eles chegam em uma idade que, normalmente, precisam parar de fazer as aulas para trabalhar, fazer faculdade, ver que uma aluna quer continuar sendo bailarina e ir em busca disso, é super gratificante. Eu fui bailarina, me tornei professora, e é muito bom quando a gente pode criar esses alunos para passarem pelas experiências que passamos. Por isso sempre incentivamos para que eles acreditem no potencial que tem, procurem por audições, queiram se profissionalizar”, conta Nemeth.

“A Fundação foi a minha segunda casa por muitos anos, eu realmente cresci nela. Eu sou muito grata por ter tido um lugar para fazer aulas, por ter tido tantas oportunidades, por estar no palco onde realmente sou a Thaís, e por ter tido profissionais incríveis junto comigo, pois sabemos que essa realidade é bem diferente no resto do país. Por fim, quero deixar a minha eterna gratidão à Dona Lia, por ter mudado a minha vida, e de muitas pessoas, por acreditar na arte. Minha reverência à Fundação, à Coordenadora Fabiana, a todos os professores e funcionários que estão ali todos os dias. Muito obrigada”, encerra Thaís agradecendo a instituição.

Thaís ballet clássico Núcleo de Dança
Thaís Santos como Rainha de Copas no espetáculo da FLMA, ‘Alice no País das Maravilhas’ | Foto: Renan Livi/Bolha Set